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    Ucrânia acusa Rússia de bloquear comboio de ajuda à cidade de Mariupol

    De acordo com autoridades ucranianas, cidadãos estão sem aquecimento, eletricidade e água há pelo menos duas semanas

    Natalia ZinetsMax Hunderda Reuters

    O alto funcionário presidencial ucraniano Kyrylo Tymoshenko acusou, nesta segunda-feira (14), a Rússia de bloquear um comboio de ajuda humanitária enviado para aliviar a cidade portuária de Mariupol, que está atualmente bloqueada por militares russos.

    Segundo autoridades ucranianas, civis ficaram presos em Mariupol por bombardeios russos por mais de duas semanas e ficaram sem aquecimento, eletricidade e água corrente na maior parte desse tempo.

    Nesta segunda, após mais de uma semana de tentativas, teve início a abertura do primeiro corredor humanitário bem-sucedido na região. Pelo menos 160 carros deixaram a cidade durante o esforço para evacuar civis.

    O conselho de Mariupol afirmou que seus cidadãos estão ficando sem suas últimas reservas de comida e água, e acrescentou que as forças russas que bloqueiam a cidade continuam a bombardear alvos não militares.

    “A situação em Mariupol continua muito difícil. A cidade não tem eletricidade, água, aquecimento, quase nenhuma comunicação móvel, está ficando sem comida e água”, disseram as autoridades.

    O conselho acusou as forças russas e a milícia separatista que os apoia de “atirar deliberadamente em bairros residenciais”. Ele disse que parte da Universidade Estadual de Mariupol foi bombardeada no último domingo (13).

    De acordo com Tymoshenko, cerca de 150 mil pessoas foram evacuadas por corredores humanitários até agora na Ucrânia.

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