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    Ucrânia acusa Belarus de tentar hackear e-mails privados de militares ucranianos

    Não está claro o quão bem-sucedidas as tentativas dos hackers foram, mas elas podem fornecer informações úteis aos serviços de inteligência de Belarus

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    Email Unsplash/Brett Jordan

    Sean Lyngaasda CNN

    Hackers que trabalham para o Ministério da Defesa de Belarus enviaram uma “massa” de e-mails de phishing tentando comprometer as contas de e-mail privadas de militares ucranianos e seus associados, alegaram autoridades ucranianas na sexta-feira (25).

    Não ficou imediatamente claro o quão bem-sucedidas as tentativas dos hackers foram, mas elas podem fornecer informações úteis aos serviços de inteligência de Belarus e, por sua vez, às forças russas enquanto atacam a capital ucraniana, Kiev.

    Depois de violar uma conta de e-mail, os hackers enviam mensagens adicionais para os contatos para propagar a campanha, disse a Equipe de Resposta a Emergências de Computadores do governo ucraniano em um post no Facebook.

    Victor Zhora, um alto funcionário de segurança cibernética do Serviço Estatal de Comunicações Especiais e Proteção de Informações da Ucrânia, disse à CNN que o objetivo de expor a campanha de phishing era “impedir que [ela tivesse] um impacto maior”. Zhora disse que as autoridades ainda não sabem o sucesso dos ataques.

    A CNN entrou em contato com o Ministério da Defesa de Belarus para comentar.

    Belarus desempenhou um papel fundamental na invasão russa da Ucrânia. As forças russas cruzaram a fronteira Belarus-Ucrânia com o apoio belarrusso, de acordo com autoridades ucranianas. O governo americano de Joe Biden sancionou nove empresas de defesa belorussas por seu apoio à invasão.

    O suposto grupo de hackers de Belarus tem um longo histórico de operações de hack-and-leak (invadem e divulgam dados privados) visando membros da Otan. Um grupo de operações de informação ligado aos hackers plantou uma carta falsa no site de uma academia militar polonesa que pretendia denunciar a presença de tropas americanas na Polônia, segundo analistas de segurança cibernética.

    Em novembro, a empresa de segurança cibernética americana Mandiant ligou o grupo de hackers ao governo de Belarus com “alta confiança”, acrescentando que o grupo apoiava operações de informação na Ucrânia, Lituânia, Letônia, Polônia e Alemanha.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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