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    Turismo em alto mar deve parar, diz cientista que sobreviveu a um susto em submersível em 2000

    Embarcação em que Michael Guillen estava foi pega por uma corrente subaquática, causando uma colisão com a hélice dos destroços do Titanic

    Submarino Titan, em foto sem data
    Submarino Titan, em foto sem data OceanGate Expeditions/Divulgação via REUTERS

    Da CNN

    O turismo oceânico precisa ser interrompido após a morte das cinco pessoas a bordo do submersível Titan. A avaliação é do pesquisador Michael Guillen, cientista, jornalista e escritor que foi o primeiro correspondente de TV a reportar do Titanic.

    Guillen sobreviveu a um acidente em 2000, quando ele diz que o submersível em que estava foi pego por uma corrente subaquática, causando uma colisão com a hélice dos destroços do Titanic.

    Ele disse que há duas razões principais para fazer uma pausa, com base em sua experiência.

    “Número um, o mar é perigoso. Isto não é um parque infantil. O oceano está inquieto e penso nisso quando estava a olhar para as águas do Atlântico Norte. São escuras, são frias; só querem te engolir se você cometer o menor erro”, disse ele em entrevista à CNN.

    “Em segundo lugar, o que tirei da minha viagem até lá foi que isso não é apenas um naufrágio. Desci pensando que iria apenas relatar um naufrágio, mas o que me atingiu – especialmente naquele momento de oração, e me ocorreu – que pessoas perderam suas vidas. Homens, mulheres e crianças. Mais de 1.000 deles. Este é o local de descanso final. Este é um solo sagrado”, disse ele.

    “Acho que devemos fazer uma pausa, descobrir o que aconteceu para que possamos consertar no futuro, mas também pensar no perigo e pensar na sacralidade deste local. Não é um passeio. Não é um destino da Disneylândia”, acrescentou.

    (Com informações de Helen Regan, Adam Renton, Sana Noor Haq, Hannah Strange e Aditi Sangal, da CNN)

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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