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    Trump tem derrota dupla na Justiça dos EUA

    Juízes rejeitaram pedidos do republicano nos casos da Geórgia e de documentos sigilosos

    Ex-presidente dos EUA Donald Trump02/03/2024REUTERS/Jay Paul
    Ex-presidente dos EUA Donald Trump02/03/2024REUTERS/Jay Paul REUTERS

    Reuters

    O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sofreu uma dupla derrota jurídica nesta quinta-feira, com juízes rejeitando seus pedidos para que desconsiderassem acusações criminais contra o político em dois processos: o da tentativa de reverter sua derrota em 2020 na Geórgia e o que trata da manutenção consigo de documentos sigilosos após deixar o cargo.

    Além disso, um dos aliados do candidato presidencial republicano, o ex-procurador do Departamento de Justiça Jeffrey Clark corre o risco de perder sua licença após um painel ter concluído que ele violou regras éticas em sua tentativa de usar a agência para reverter a derrota de Trump.

    Tais processos representam apenas uma parte dos problemas judiciais de Trump, que foi acusado criminalmente em quatro processos separados em um momento no qual se prepara para enfrentar o atual presidente, Joe Biden, na eleição do dia 5 de novembro.

    O primeiro julgamento da história contra um presidente ou ex-presidente dos EUA envolverá o político e começará no dia 15 de abril, em Nova York.

    A juíza distrital Aileen Cannon, da Flórida, rejeitou nesta quinta-feira o argumento de Trump no caso em que é acusado de manter documentos sigilosos. O ex-presidente alegava que a papelada tinha caráter pessoal, não sendo propriedade do governo.

    Promotores do caso, impetrado pelo procurador especial Jack Smith, afirmaram que os documentos encontrados eram relacionados a assuntos militares e de inteligência, incluindo detalhes sobre o programa nuclear norte-americano, e que tais assuntos não podem ser considerados pessoais.

    Mais cedo, nesta própria quinta-feira, o juiz Scott McAfee, da Geórgia, rejeitou a tentativa de Trump de se livrar do processo criminal em que é acusado de interferência na eleição de 2020 no Estado, que segundo Trump violava seu direito à liberdade de expressão.

    Trump, que afirma que todos os indiciamentos criminais contra ele têm motivação política, ainda possui muitos pedidos a serem analisados no caso dos documentos, incluindo um em que argumenta que possui imunidade presidencial para ser processado, e que tem sido seletivamente selecionado como alvo dos procuradores.

    (Reportagem de Andrew Goudsward)