Trump diz que vai se reunir “muito rapidamente” com Putin
Encontro seria o primeiro entre os líderes desde o início da guerra na Ucrânia
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
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira (13) que vai se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “muito rapidamente” depois de assumir o cargo na próxima semana.
Ele não forneceu um cronograma para a reunião, que seria a primeira entre os líderes dos dois países desde que a guerra da Rússia com a Ucrânia começou em fevereiro de 2022.
Quando perguntado sobre sua estratégia para acabar com a guerra, Trump disse à Newsmax: “Bem, há apenas uma estratégia e isso depende de Putin, e não posso imaginar que ele esteja muito entusiasmado com a forma como as coisas estão indo, porque também não foram exatamente boas para ele”.
“E eu sei que ele quer se encontrar e eu vou me encontrar muito rapidamente. Eu teria feito isso mais cedo, mas… você tem que ir para o gabinete. Para algumas coisas, você tem que estar lá”, afirmou o republicano.
O congressista norte-americano Mike Waltz, que será conselheiro de segurança nacional de Trump, disse no domingo (12) que espera um telefonema entre Trump e Putin “nos próximos dias e semanas”.
Nesta terça-feira (14), o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov se recusou a fazer um comentário novo após a declaração de Trump na véspera.
“Não, não há nada novo que exija um comentário neste momento”, disse Peskov durante um briefing de rotina ao responder a uma pergunta de um jornalista sobre as declarações de Trump.
O Kremlin já havia dito que está aberto a uma reunião com Trump.
A invasão da Ucrânia pela Rússia deixou milhares de mortos, deslocou milhões de pessoas e provocou a maior ruptura nas relações entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962.