Trump critica a participação da Europa na guerra da Ucrânia
Presidente americano afirmou que o continente gastou mais comprando produtos russos do que ajudando defesas ucranianas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a participação da Europa na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Durante a fala, que ocorreu durante o discurso no Congresso americano na noite desta terça-feira (04), o presidente afirmou que enquanto os EUA “trabalham incansavelmente”, enquanto a Europa compra óleo e gás russos, ao invés de ajudar as defesas ucranianas.
“Milhões de ucranianos e russos foram mortos ou feridos desnecessariamente neste conflito horrível e brutal. Os Estados Unidos enviaram centenas de bilhões de dólares para apoiar a defesa da Ucrânia. Enquanto isso, a Europa infelizmente gastou mais dinheiro comprando petróleo e gás russos do que gastou na defesa da Ucrânia”
Donald Trump
“Nós gastamos 350 bilhões de dólares e foi como tirar doce de criança, eles gastaram 100 bilhões de dólares. Nós temos um oceano nos separando, eles não. O Biden autorizou mais dinheiro nesta guerra do que a Europa gastou. Precisamos equilibrar isso”, acrescentou.
Trump informou que Volodymyr Zelensky enviou uma carta ao presidente Donald Trump dizendo que seu país está pronto para “vir à mesa de negociações o mais rápido possível para trazer uma paz duradoura mais perto”.
O presidente afirmou que a carta dizia, em parte, “Minha equipe e eu estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura”.
“Nós realmente valorizamos o quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência. Em relação ao acordo sobre minerais e segurança, a Ucrânia está pronta para assiná-lo a qualquer momento que seja conveniente para você”, disse a carta, segundo Trump.
Os líderes das nações estavam prontos para assinar um acordo de minerais na Casa Branca na sexta-feira (28), até que Zelensky foi instruído a sair antes do horário combinado após uma discussão no Salão Oval.
O presidente disse que estava agradecido pela carta, acrescentando que “simultaneamente, tivemos discussões sérias com a Rússia e recebemos fortes sinais de que eles estão prontos para a paz”.
