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    Tropas israelenses matam 7 palestinos que esperavam por ajuda, dizem testemunhas

    Forças de Defesa de Israel ainda não comentaram o caso

    Tanque de guerra perto da fronteira Israel-Gaza no sul de Israel
    Tanque de guerra perto da fronteira Israel-Gaza no sul de Israel 06/03/2024REUTERS/Amir Cohen

    Da CNN*

    Pelo menos sete palestinos foram mortos e outros 86 feridos, quando tropas israelenses abriram fogo enquanto civis esperavam por ajuda humanitária na Cidade de Gaza na quarta-feira (13), segundo um oficial de saúde e uma testemunha.

    Muitas das pessoas transferidas do local de socorro para o Hospital Al-Shifa sofreram ferimentos de bala, segundo Fathi Obaid, médico do departamento de emergência do centro médico. Obaid disse que o hospital teve dificuldades para tratar todos os pacientes devido à escassez de medicamentos e equipamentos.

    Nimr Abu Atta, um paciente do hospital que levou um tiro no estômago, disse ter sido atingido por “tiro de um tanque israelense”.

    Abu Atta disse que foi a uma área na Cidade de Gaza conhecida como rotatória do Kuwait – onde caminhões de ajuda geralmente distribuem alimentos, atraindo multidões de pessoas desesperadas por suprimentos – para pegar farinha para seus filhos quando foi atingido.

    “Minha esposa foi morta há dois meses na guerra e estou cuidando dos meus sete filhos”, disse ele.

    As Forças de Defesa de Israel ainda não responderam a uma pergunta da CNN sobre o suposto tiroteio.

    Os habitantes de Gaza relataram vários ataques mortais perpetrados por soldados israelenses contra multidões de civis que faziam fila para receber ajuda nas últimas semanas.

    O Gabinete de Comunicação Social do Governo, com sede em Gaza, afirmou na terça-feira (12) que pelo menos 400 pessoas foram mortas em tais incidentes desde o início da guerra.

    A CNN não pode confirmar de forma independente os números do governo de Gaza devido à falta de acesso da mídia internacional à faixa. As Forças de Defesa de Israel não comentaram imediatamente os números.

    *O jornalista Khader Al-Za’anoun da Wafa, a agência oficial de notícias palestina, contribuiu para esta reportagem.