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    Tribunal da Espanha convoca mulher de premiê por causa de denúncia de corrupção

    Nome de Begoña Gómez, casada com Pedro Sánchez, está em inquérito que analisa suposto tráfico de influência para transações comerciais

    Pedro Sánchez e a esposa Begoña Gomez
    Pedro Sánchez e a esposa Begoña Gomez WIktor Szymanowicz/NurPhoto via Getty Images

    Andrei Khalipda Reuters

    em Madri

    Um tribunal de Madri convocou Begoña Gómez, esposa do primeiro-ministro espanhol, para comparecer perante um juiz em 5 de julho sobre alegações de corrupção e tráfico de influência que levaram o primeiro-ministro Pedro Sánchez a considerar a renúncia em abril.

    O pedido foi feito como parte de um inquérito preliminar sobre se ela usou sua posição para influenciar as transações comerciais, disse o tribunal nesta terça-feira (4).

    Sánchez disse no final de abril que permanecerá no cargo, depois de um hiato de cinco dias para ponderar a renúncia em meio à investigação judicial de sua esposa, que ele disse ser infundada e orquestrada por opositores políticos de direita.

    A Procuradoria de Madri apelou para que o caso fosse rejeitado por falta de provas, o que foi rejeitado pelo juiz investigador.

    A oposição, em várias ocasiões, exigiu a renúncia de Sánchez, que lidera o governo de coalizão minoritária de esquerda da Espanha.

    O caso foi apresentado em uma queixa privada por Manos Limpias, ou Mãos Limpas, um grupo ativista anticorrupção liderado por Miguel Bernad, um advogado e político que se apresentou como candidato a um partido de extrema-direita nas eleições europeias.

    Manos Limpias alegou que Begoña Gómez usou sua influência como esposa do primeiro-ministro para garantir patrocinadores para um curso de mestrado universitário que ela dirigiu.

    Gómez não fez nenhum comentário público desde que o tribunal abriu a investigação no final de abril.

    O caso provocou repercussões internacionais. No mês passado, a Espanha retirou seu embaixador para Buenos Aires depois que o presidente da Argentina, Javier Milei, chamou Gómez de ‘corrupta’ durante uma manifestação de extrema-direita em Madri.

    A Argentina manteve seu embaixador em Madri.