Tóquio: Esculturas de mascotes são feitas em comemoração do início dos Jogos
Preparações na cidade-sede aumentam conforme o início da Olimpíada se aproxima, que será na sexta-feira (23)


A cidade de Tóquio se prepara para o início da Olimpíada nesta sexta-feira (23) e cada vez mais decorações são vistas nas ruas.
Nesta segunda-feira (19), uma homenagem aos mascotes escolhidos para os Jogos Olímpicos foi feita em um canteiro nas ruas da cidade-sede, Tóquio. A escultura de jardinagem de Miraitowa e Someity mostra a animação de parte dos japoneses em receber o maior evento do esporte mundial, que começa em poucos dias.
A realização da Tóquio 2020 tem sido um grande desafio para o Japão, e também para as delegações ao redor do mundo que vão competir. A pandemia da Covid-19 exigiu a instauração de diversos protocolos de segurança, como a ausência do público nas competições, o desvio do trajeto da Tocha Olímpica e a mudança na entrega das medalhas. Por esse motivo, ações como esta para aumentar a animação com a Olimpíada na cidade têm sido significativas.
Os mascotes

O mascote criado para a Olimpíada de Tóquio 2020 é Miraitowa, à esquerda, com detalhes em azul. Seu nome é uma junção das palavras “mirai”, japonês para “futuro”, e “towa”, que significa “eternidade”. De acordo com divulgação do comitê organizador dos Jogos, ele representa “um futuro de esperança eterna”. Ele é alegre, atlético e íntegro.
Foi atribuída também uma personalidade a Miraitowa, que foi inspirada em um provérbio japonês, que pode ser traduzido como “aprender com o passado e desenvolver o futuro.”
O mascote recebeu o superpoder do teletransporte, que o permite estar em qualquer lugar físico ou digital.
Para a Paralimpíada, a mascote oficial escolhida foi Someity, à direita, com detalhes em rosa. O nome e a aparência da personagem foram inspirados na flor da cerejeira “someiyoshino”, muito presente no Japão. Ela é calma e tranquila, mas possui força atlética e mental, que “personificam a tenacidade do atleta paraolímpico”, de acordo com a Tóquio 2020.
*sob supervisão de André Rigue