Tanques são vistos em Donetsk após Putin reconhecer regiões separatistas
Movimentação ocorre após presidente da Rússia reconhecer a independência de Donetsk e Luhansk
Uma testemunha da Reuters afirmou ter visto colunas de veículos militares, incluindo tanques, nas primeiras horas desta terça-feira (22), nos arredores de Donetsk, capital de uma das regiões separatistas do leste da Ucrânia, após presidente russo, Vladimir Putin, reconhecer as regiões como estados independentes.
As grandes colunas de tanques e armamentos pesados cruza Donestk, principal cidade da região de Dondas, área que é ocupada pelos separatistas russos étnicos. Aparentemente, é o cumprimento da ordem do presidente Putin de invadir a Ucrânia com forças russas – que eles chamam forças de paz – no território controlado pelos russos étnicos, mas que é território ucraniano.
O presidente da Rússia reconheceu a independência de duas áreas separatistas da Ucrânia. O anúncio foi feito através de um pronunciamento televisionado na tarde desta segunda-feira (21).
“Considero necessário tomar uma decisão muito atrasada: reconhecer imediatamente a independência e a soberania da República Popular de Donetsk e da República Popular de Luhansk”, disse Putin.
Diversos líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenaram a decisão do presidente da Rússia.
Logo após a assinatura do documento que reconhece a independência das autoproclamadas Repúblicas de Luhansk e Donetsk, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que será necessário “aplicar o máximo de pressão contra a Rússia“.
“Está ficando claro que precisaremos começar a aplicar o máximo de pressão possível, porque é difícil ver como essa situação melhora”, afirmou Johnson em coletiva de imprensa.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após o discurso de Putin. Ele também informou que planeja falar com Boris Johnson e que convocou o conselho de segurança e defesa nacional.
*Com informações da CNN