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    Talibã pede que companhias aéreas retomem voos internacionais para o Afeganistão

    Um número limitado de voos de passageiros e de auxílio está operando no aeroporto desde que o Talibã voltou ao poder

    Reuters

    O governo do Talibã no Afeganistão apelou no domingo (26) para a retomada dos voos internacionais, prometendo cooperação total com as companhias aéreas e dizendo que os problemas no aeroporto de Cabul foram resolvidos.

    A declaração do Ministério das Relações Exteriores vem no mesmo momento em que o novo governo intensifica os esforços para abrir o país e ganhar aceitação internacional após o colapso do governo apoiado pelo Ocidente no mês passado.

    Um número limitado de voos de passageiros e de auxílio está operando no aeroporto. Mas os serviços comerciais normais ainda não foram retomados, uma vez que foram fechados após a evacuação caótica de dezenas de milhares de estrangeiros e afegãos vulneráveis ​​que aconteceu após a tomada da capital pelo Talibã.

    O aeroporto, que foi danificado durante a evacuação, foi reaberto com o auxílio de equipes técnicas do Catar e da Turquia.

    Embora algumas companhias aéreas, incluindo a Pakistan International Airlines, tenham oferecido serviços limitados e algumas pessoas tenham conseguido lugares nos voos, os preços relatados estão muitas vezes mais altos do que o normal.

    O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Abdul Qahar Balkhi, disse que a suspensão dos voos internacionais deixou muitos afegãos presos no exterior e também impediu as pessoas de viajar para trabalhar ou estudar.

    “Como os problemas no Aeroporto Internacional de Cabul foram resolvidos e o aeroporto está totalmente operacional para voos domésticos e internacionais, a EIA garante a todas as companhias aéreas sua cooperação total”, disse ele, usando uma abreviatura para Emirado Islâmico do Afeganistão, o termo do Talibã para seu novo governo.

    Desde que assumiu o poder, o Talibã enfrentou uma grave crise econômica e enfrentou pressão em questões que vão desde a educação de meninas até alegações de represálias contra ex-funcionários e outros associados ao governo anterior.

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