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    Soldado americano detido na Rússia viajou sem autorização, diz EUA

    Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse que não há elemento político no caso ou alegações de espionagem

    Reuters

    Um soldado americano que foi detido na Rússia viajou à cidade de Vladivostok, passando pela China, sem autorização dos militares, afirmou o Exército dos EUA nesta terça-feira (7).

    Casos criminais contra americanos na Rússia ganharam importância diplomática nos últimos anos, incluindo um caso de drogas contra a estrela do basquete Brittney Griner, que foi solta no ano passado em uma troca de prisioneiros.

    O repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich foi detido sob acusações de espionagem, que ele e o jornal negam.

    O soldado, que o Exército identificou como sargento Gordon Black, foi preso por acusações de roubo por um tribunal de Vladivostok, no Extremo Oriente da Rússia, disse o gabinete regional do Ministério do Interior em comunicado nesta terça-feira (7).

    Black, que se alistou ao Exército como soldado em 2008, havia sido recentemente designado ao Campo Humphreys, na Coreia do Sul, e deveria retornar ao Forte Cavazos, no Texas, segundo o comunicado do Exército dos EUA.

    “Em vez de retornar aos Estados Unidos, Black voou de Incheon, na Coreia do Sul, via China para Vladivostok, na Rússia, por motivos pessoas”, acrescentou as autoridades americanas.

    O Exército afirmou que não há evidências de que Black planejasse ficar na Rússia após o fim da sua licença.

    O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse que não há elemento político no caso ou alegações de espionagem.

    (Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart, reportagem adicional de Susan Heavey)

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