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    Socialistas lideram nas eleições catalãs; separatistas vêm em segundo lugar

    Com 90% das urnas apuradas, socialistas conquistaram 41 dos 135 assentos na Câmara. Partido separatista Junts per Catalunya conquistou 36

    Salvador Illa, candidato dos Socialistas da Catalunya, vota em eleições regionais
    Salvador Illa, candidato dos Socialistas da Catalunya, vota em eleições regionais REUTERS

    Da Reuters

    O Partido dos Socialistas da Catalunha confirmaram as pesquisas saindo como o maior partido nas eleições regionais da Catalunha no domingo (12) e conquistando 41 dos 135 assentos da Câmara.

    O partido separatista de linha dura, Junts per Catalunya – Juntos pela Catalunha – vem em segundo lugar com 36 assentos, enquanto o partido atual no poder, Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), conquistou 20 assentos.

    Já o Partido Popular, a oposição conservadora da Espanha, vem na sequência com 14 assentos, e a legenda da extrema-direita, Vox, conquistou 12.

    São necessários 68 assentos para que um partido conquista a maioria. Isso signfica que os Socialistas terão de negociar uma aliança com outros partidos para que possam formar um governo.

    O que está em jogo na Catalunha

    Quase seis milhões de pessoas foram chamadas para irem às urnas no domingo (12) para a eleição regional que pode determinar a estabilidade do governo liderado pelos socialistas na Espanha.

    Além disso, o evento vai medir a força de um movimento pró-independência que tem agitado o país há uma década.

    Uma nova era poderia ser iniciada na Catalunha se um governo liderado pelo Partido Socialista Operário Espanhol, ao qual o primeiro-ministro Pedro Sánchez faz parte, for eleito, após uma década de governos separatistas, segundo avaliou o cientista político Toni Rodon. “Se os separatistas perderem sua maioria absoluta no Parlamento, isso representaria definitivamente uma mudança de ciclo”, destacou Rodon.

    O candidato do Junts é Carles Puigdemont, que foi líder da Catalunha durante uma tentativa fracassada de separar a região da Espanha em 2017. Ele tem prometido ressuscitar o esforço pela independência.

    Desde que Sánchez assumiu o segundo mandato em novembro do ano passado, ele tem se apoiado em uma frágil aliança com os separatistas para aprovar leis no Parlamento, provocando a ira dos conservadores.