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    Sobrevivente relata ataque em Moscou: “meu casaco ficou coberto de sangue”

    Pelo menos 133 pessoas foram mortas em ataque a tiros em sala de concertos

    Policial russo monta guarda perto da casa de shows em chamas, após incidente relatado como tiroteio, nos arredores de Moscou, Rússia
    Policial russo monta guarda perto da casa de shows em chamas, após incidente relatado como tiroteio, nos arredores de Moscou, Rússia 22/03/2024REUTERS/Maxim Shemetov

    Eve Brennanda CNN

    Anastasia Rodionova, uma sobrevivente do ataque à prefeitura de Crocus, na região de Moscou, disse à Reuters no sábado (23) que os agressores armados estavam “atirando em todo mundo metodicamente em silêncio” dentro do local na noite de sexta-feira (22).

    “Eles não atiraram para cima, não gritaram, não disseram: ‘Todos deitem-se, vamos matar vocês’, e etc. Eles estavam apenas andando e atirando em todos, metodicamente, em silêncio. O som estava ecoando e não conseguíamos entender o que estava onde”, disse ela.

    “É inacreditável. Só agora você entende que tem sorte, muita sorte. Cheguei em casa; meu casaco estava coberto de sangue”, acrescentou ela.

    Outra sobrevivente do ataque, Margarita, que não forneceu seu sobrenome, disse à Reuters que “os tiros continuavam e continuavam”.

    “Descemos para algum tipo de andar térreo, algum quarto escuro, e vi apenas a palavra ‘saída’ brilhando na escuridão, e simplesmente não sabíamos se devíamos correr ou não. Quem está aí no escuro? O que há no escuro?” ela disse.

    “Ontem estávamos muito angustiados, claro que é muito difícil. Porque ontem chegamos em casa… e chegou uma ambulância, e deram um sedativo… e você fecha os olhos e você vê, quando você fica sozinho, você ouve isso. E hoje expresso minhas condolências a todos. É uma desgraça, é uma dor”, acrescentou.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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