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    Sobe para 14 número de mortos em operação de Israel na Cisjordânia

    Forças israelenses dizem que mataram dez "terroristas"

    Ali SawaftaNidal al-Mughrabida Reuters

    As forças israelenses teriam matado 14 palestinos durante um ataque na Cisjordânia neste sábado (20), enquanto um motorista de ambulância foi morto quando ia buscar feridos em um ataque separado, disseram as autoridades palestinas.

    As forças israelenses iniciaram um ataque prolongado nas primeiras horas de sexta-feira (19) na área de Nur Shams, perto da cidade palestina de Tulkarm, um ponto crítico.

    Veículos militares israelenses se concentraram e rajadas de tiros foram ouvidas, enquanto pelo menos três drones foram vistos pairando sobre Nur Shams, uma área que abriga refugiados e seus descendentes da guerra de 1948 que acompanhou a criação do Estado de Israel.

    As Brigadas Tulkarm, que agrupam forças de numerosas facções palestinas, disseram que os seus combatentes trocaram tiros com as forças israelenses neste sábado.

    A Cisjordânia é uma área com cerca de 100 km de comprimento e 50 km de largura que tem estado no centro do conflito entre Israel e Palestina desde que foi tomada por Israel na guerra de 1967 no Oriente Médio.

    A guerra de Gaza ofuscou a violência contínua no território, incluindo ataques regulares do exército a grupos militantes, ataques de colonos judeus em aldeias palestinas e ataques de rua por parte de palestinos a israelenses.

    Milhares de palestinos foram presos e centenas foram mortos durante operações regulares do exército e da polícia israelense desde o início da guerra de Gaza, a maioria membros de grupos armados, mas também jovens que atiravam pedras e civis não envolvidos.

    As autoridades de saúde palestinas disseram que pelo menos 14 palestinos, dois dos quais foram identificados por fontes e autoridades palestinas como um homem armado e um menino de 16 anos, foram mortos durante o ataque, um dos maiores números de vítimas na Cisjordânia em meses. Outro homem foi morto na sexta-feira (19).

    Os militares israelenses disseram que vários combatentes foram mortos ou presos durante o ataque e que pelo menos quatro soldados ficaram feridos em trocas de tiros.

    Num caso separado, o Ministério da Saúde palestino disse que um motorista de ambulância de 50 anos foi morto por tiros israelenses perto da vila de Al-Sawiya, ao sul da cidade de Nablus, quando se dirigia para transportar pessoas feridas durante o ataque à aldeia.

    Não ficou imediatamente claro se ele foi baleado por colonos. Não houve comentários imediatos dos militares.

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