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    Sequestrar reféns é “crime contra a humanidade”, diz pai de israelense desaparecida

    Autoridades israelenses acreditam que o Hamas mantém 150 pessoas reféns desde sábado

    Jadyn Shamda CNN

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    Tomer Shalom, cidadão israelense cuja filha de 20 anos está desaparecida desde o fim de semana, disse que a captura de reféns por militantes do Hamas é um “crime contra a humanidade”.

    Shalom disse à CNN que sua filha, Noam, ligou para ele assustada e chorando por volta das 8h30 de sábado (7), em um festival de música no sul de Israel, após militantes do Hamas invadiram o evento.

    Ele ouviu tiros ao telefone.

    “Está além da compreensão. Você não pode imaginar esta situação em que os filhos vão dançar e se divertir, vão à boate e não voltam para casa porque foram capturadas”, disse Shalom.

    Pelo menos 260 pessoas morreram no ataque ao festival e um número desconhecido de participantes foram levados como reféns para Gaza, segundo as autoridades de Israel.

    Shalom disse que sua filha, uma paramédica, falou com um amigo ao telefone por volta das 9h15 de sábado, de uma ambulância onde outro amigo estava sendo tratado por um ferimento à bala.

    É a última vez que alguém teve notícias dela, disse ele.

    Vídeo: CNN mostra como ficou local de festival atacado

    Situação “frágil”

    As autoridades israelenses acreditam que mulheres e crianças estão entre os 150 reféns mantidos pelo Hamas em Gaza, de acordo com o embaixador do país na ONU. O Hamas afirmou que mantém mais de 100 prisioneiros.

    Entretanto, as forças israelenses estão atacando Gaza pelo ar, depois de o Hamas ter ameaçado matar reféns civis e ter transmitido as execuções se ataques aéreos atingirem o território sem aviso prévio.

    Shalom disse que a situação é “muito frágil”.

    “Se deixarmos isto acontecer, se não levantarmos a nossa voz agora, normalizaremos a situação… Todos deveríamos levantar a nossa voz, eles não estão autorizados a levar crianças”, disse Shalom.

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