Seis hospitais em Gaza são forçados a fechar por falta de combustível, diz OMS
Organização Mundial da Saúde e Unicef pedem que Israel permita entrada urgente de combustível na região; eles também apelam por cessar-fogo
Pelo menos seis hospitais da Faixa de Gaza foram forçados a fechar por falta de combustível, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (24). Isso se soma aos hospitais que tiveram que fechar devido a danos causados por ataques aéreos, afirmou a instituição em nota.
“A menos que combustível vital e suprimentos adicionais de saúde sejam entregues urgentemente a Gaza, milhares de pacientes vulneráveis correm risco de morte e de complicações médicas, à medida que serviços críticos são encerrados devido à falta de energia”, disse a OMS.
Alguns desses pacientes vulneráveis incluem cerca de mil pessoas dependentes de diálise e pelo menos 130 bebês prematuros, explicou a instituição.
Outras pessoas nos cuidados intensivos ou que necessitam de cirurgia também “dependem de fornecimento estável e ininterrupto de eletricidade para permanecerem vivas”, acrescentou a OMS.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também sublinhou a necessidade urgente de que Israel permita a entrada de combustível na Faixa de Gaza e fez eco à OMS no apelo a um cessar-fogo imediato.
“O combustível é de suma importância para o funcionamento de instalações essenciais, como hospitais, estações de dessalinização e estações de bombeamento de água”, disse a Unicef em nota divulgada nesta terça.
“As unidades de terapia intensiva neonatal abrigam mais de cem recém-nascidos, alguns dos quais estão em incubadoras e dependem de ventilação mecânica, tornando o fornecimento ininterrupto de energia uma questão de vida ou morte”, completou.