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    Secretário de Estado dos EUA troca de avião após Boeing 737 sofrer falha crítica

    Aeronave teria tido vazamento de oxigênio; parte da comitiva terá que usar voos comerciais

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken
    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken 08/01/2024REUTERS/Evelyn Hockstein

    Jennifer Hanslerda CNN

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, precisou mudar de avião para ir de Davos a Washington, depois de a aeronave em que estava ter sofrido uma falha crítica relacionada com um vazamento de oxigênio, segundo autoridades informaram a imprensa.

    Blinken e a cotiva embarcaram em um Boeing 737 modificado em Zurique, na Suíça, nesta quarta-feira (17), após um dia e meio de reuniões na cúpula global em Davos.

    O avião sofreu o problema após o embarque, e o grupo foi obrigado a desembarcar.

    Uma aeronave nova e menor estava sendo enviada para Blinken, e muitos membros da comitiva retornarão em voos comerciais para Washington, de acordo com aviso à imprensa.

    Mais uma falha em um Boeing

    Essa falha é o mais recente golpe na reputação da Boeing.

    Em 5 de janeiro, um avião da Alaska Airlines teve um plugue de porta estourado logo após a decolagem, quando estava a cerca de 5 km do chão, deixando um buraco na lateral da aeronave.

    Felizmente, ninguém estava sentado no assento próximo a essa porta e ninguém ficou gravemente ferido.

    Entretanto, o incidente levou as companhias a suspenderem a utilização dos 737 Max 9, já que foram obrigadas a inspecioná-los em busca de possíveis defeitos de montagem e parafusos soltos ou faltantes.

    Embora a causa do acidente ainda esteja sob investigação, o CEO da Boeing, Dave Calhoun, reconheceu que um “erro” da empresa levou ao incidente.

    O avião da Alaska Airlines é uma versão mais recente do 737 do que aquele em que Blinken usaria para viajar, que é um modelo mais antigo modificado para uso militar. Mas a versão mais recente do 737, o 737 Max, teve uma série de problemas sérios muito antes do incidente da Alaska Air neste mês.

    Dois acidentes com o 737 Max, um e 2018, na Indonésia, e outro no início de 2019, na Etiópia, mataram todas as 346 pessoas a bordo dos voos e levaram à suspensão da utilização da aeronave por 20 meses, enquanto a Boeing trabalhava para encontrar uma solução para a falha de projeto que causou os acidentes.

    Além disso, o modelo teve outros problemas de qualidade desde que voltou ao serviço, além do incidente da Alaska Airlines.

    Em dezembro do ano passado, a Boeing pediu às companhias aéreas que inspecionassem todos os seus jatos 737 Max em busca de um possível parafuso solto no sistema de leme, que é crucial para o controle do avião no ar, depois que uma companhia aérea descobriu um possível problema com uma peça-chave em duas aeronaves.

    Nos últimos anos, a fabricante também teve problemas de qualidade que levaram à interrupção das entregas do 787 Dreamliner, enquanto seu jato 777 também ficou temporariamente no chão. Os aviões sofreram falha no motor, fazendo com que destroços caíssem sobre Denver.

    *Chris Isidore e Gregory Wallace, da CNN, contribuíram para esta reportagem

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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