“Se sairmos de Bakhmut, toda a frente cai”, diz líder do grupo Wagner
Yevgeny Prigozhin pediu mais apoios à Rússia rumo à conquista da cidade no leste da Ucrânia
A batalha por Bakhmut continua, mas ambos os lados parecem estar sofrendo com a falta de munições.
No último domingo (5), o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu mais apoios à Rússia rumo à conquista da cidade no leste da Ucrânia, alertando para a possibilidade do colapso de toda a frente leste.
“Se o Grupo Wagner se retirar de Bakhmut, toda a frente se desmoronará. O Grupo Wagner é o cimento, atraímos todo o exército ucraniano para nós, quebrando-os e destruindo-os”, disse o chefe máximo da força paramilitar de extrema-direita, citado pelo The Guardian.
O Grupo Wagner ocupa zonas a norte, leste e sul de Bakhmut, tendo Prigozhin avisado esta semana que “só falta uma estrada” para a cidade ficar completamente cercada.
Nas últimas semanas, foi levantada a possibilidade de os ucranianos iniciarem uma retirada tática em breve.
No entanto, o porta-voz do Comando Militar do Leste da Ucrânia, Serhiy Cherevatyi, negou esse desenvolvimento à CNN, garantindo que as forças de Kiev permanecem a defender a cidade.
“Os combates em Bakhmut são mais na periferia, a cidade é controlada pelas forças de defesa ucranianas: as Forças Armadas da Ucrânia, a Guarda Fronteiriça e a Guarda Nacional. Também não há retirada em massa das tropas ucranianas”, disse Cherevatyi.