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    Satélite construído por alunos de engenharia de Porto Rico é colocado em órbita

    Desenvolvido por estudantes da Universidade Interamericana, dispositivo é o primeiro do país no espaço

    Rafy Riverada CNN

    O satélite PR-CuNaR2, construído e desenvolvido por alunos da Escola de Engenharia da Universidade Interamericana de Porto Rico, foi colocado em órbita da Estação Espacial Internacional pela Agência Espacial Japonesa (JAXA) nesta terça-feira (12), anunciou o presidente da instituição acadêmica, Manuel J. Fernós.

    A universidade informou que a partir desta data, a ilha tem seu primeiro satélite espacial em órbita. O dispositivo científico vai orbitar a Terra por dois anos e coletar informações relacionadas a um estudo da formação do universo.

    De acordo com o comunicado da Universidade Interamericana, os sistemas internos foram ativados 30 minutos após o satélite entrar em órbita.

    No momento da operação, a Estação Espacial Internacional passava pelo Caribe. A implantação do satélite foi realizada por meio de um robô aeroespacial da JAXA. O PR-CuNaR2 viaja a cerca de 28 mil quilômetros por hora, e deve passar por Porto Rico duas vezes ao dia por até 10 minutos.

    O satélite foi lançado ao espaço em 29 de agosto, na cápsula Dragon do foguete Falcon 9 de Cabo Canaveral, Flórida, como parte da missão 23 da SpaceX. No dia seguinte, a cápsula Dragon fez sua ancoragem à Estação Espacial Internacional.

    Dispositivo compacto

    O PR-CuNaR2 é construído de alumínio, células fotovoltaicas, baterias e outros materiais aprovados para uso no espaço. Pesa 2,54 quilos e mede 10,16 centímetros de largura por 10,16 centímetros de comprimento e 30,48 centímetros de altura.

    O dispositivo começou a ser desenvolvido há três anos. No interior, o dispositivo contém micropartículas de aço inoxidável e silício que emulam asteroides. Essas micropartículas estarão em movimento enquanto o satélite estiver no espaço.

    Durante seu desenvolvimento, participaram cerca de 25 alunos de vários programas de engenharia da Interamericana de Bayamón. No entanto, desde o desenvolvimento do primeiro protótipo deste microssatélite em 2013, cerca de 65 alunos já participaram do projeto.

    Investigação científica

    Os movimentos e colisões das micropartículas serão registrados e fotografados como parte de uma investigação científica para estudar a origem e o desenvolvimento de planetas e estrelas jovens.

    Esta parte da missão é realizada em colaboração com o Florida Space Institute e o Departamento de Física da University of Central Florida (UCF).

    (Texto traduzido. Clique aqui para ler o original em espanhol)

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