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    Saiba para onde estão indo os mais de 2,8 milhões de refugiados ucranianos

    Deslocamento é provocado pelo avanço das tropas russas na Ucrânia; Polônia recebeu o maior número de pessoas

    Benjamin Brownda CNN

    Com mais de 2,8 milhões de pessoas fugindo da Ucrânia para países vizinhos desde o início da invasão russa no final de fevereiro, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), os dados da CNN rastreiam para onde os refugiados estão indo com base nas informações disponíveis mais recentes.

    Até domingo, mais de 1,7 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia para a vizinha Polônia, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

    O número de ucranianos ou residentes ucranianos que buscam refúgio temporário na Polônia é consideravelmente menor, com muitos dos que fogem do conflito continuando sua jornada para outros países europeus.

    O número de refugiados registrados na travessia para a Polônia inclui a maioria das quase 150.000 pessoas que chegaram à Alemanha, segundo o Ministério do Interior alemão.

    No entanto, devido à ausência de verificações na fronteira entre a Polônia e a Alemanha, o número real de refugiados pode ser significativamente maior, disse um porta-voz do ministério à CNN.

    A Hungria teve 255.291 refugiados que chegaram da Ucrânia de acordo com o ACNUR no domingo, com 2.212 solicitando asilo formalmente, de acordo com a Direção-Geral Nacional de Imigração da Hungria.

    A vizinha Romênia havia registrado até segunda-feira 80.000 ucranianos que permanecem no país, de acordo com o secretário de Estado do Ministério de Assuntos Internos da Romênia, Raed Arafat.

    O número de refugiados ucranianos que entram na Romênia diminuiu significativamente, com as chegadas diárias caindo mais de 50% em relação à semana passada, de acordo com a Polícia de Fronteiras da Romênia.

    O número de novas chegadas caiu de uma média de cerca de 30.000 por dia na semana passada para 14.000 no domingo.

    Quase 205.000 refugiados entraram na Eslováquia de acordo com o ACNUR no domingo. Ainda não está claro quantos permanecem no país.

    Mais de 101.000 refugiados ucranianos estão atualmente na Moldova, disse o ministro das Relações Exteriores, Nicu Popescu, no domingo.

    O Ministério do Interior da Lituânia disse que até domingo, 12.039 pessoas entraram no país da Ucrânia.

    Mais de 6.000 ucranianos foram registrados na Bélgica, informou nesta segunda-feira a Agência Federal de Recepção de Requerentes de Asilo.

    Cerca de 5.500 refugiados ucranianos chegaram à Irlanda desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse no domingo o Taoiseach (primeiro-ministro) do país, Micheál Martin.

    Na Dinamarca, 1.575 ucranianos solicitaram o status de refugiado até domingo, de acordo com o Serviço de Imigração Dinamarquês.

    Na quinta-feira, a ministra da Cidadania da França, Marlene Schiappa, disse que 7.251 refugiados ucranianos chegaram à França, com as autoridades preparando acomodações para 10.000 pessoas.

    A Itália, na última quarta-feira, tinha visto a chegada de mais de 24.000 ucranianos, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

    O Ministério do Interior da Áustria disse na terça-feira que 56.000 pessoas chegaram ao país da Ucrânia, com 70% dos refugiados seguindo imediatamente para outro país.

    Na última terça-feira, a Estônia, de acordo com o Conselho de Polícia e Guarda de Fronteiras, havia registrado 10.478 refugiados ucranianos.

    Na quarta-feira, 3.849 refugiados ucranianos chegaram à Croácia, segundo o Ministério do Interior.

    Chipre recebeu 2.935 refugiados ucranianos, disse o Ministério do Interior na quinta-feira.

    Até quarta-feira, Portugal tinha visto 4.039 chegadas, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

    Na Suécia, 3.520 refugiados ucranianos solicitaram o status de asilo, informou a Agência Sueca de Migração na quarta-feira.

    A Holanda recebeu até quinta-feira mais de 2.600 refugiados, de acordo com o Serviço de Imigração e Naturalização.

    Na Espanha, 1.000 refugiados ucranianos solicitaram assistência do governo, disse o Ministério da Inclusão, Previdência Social e Migração da Espanha à CNN na sexta-feira.

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