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    Ex-banqueiro e ex-ministro de Hollande: saiba mais sobre Emmanuel Macron

    Nascido em 1977, Macron assumiu o governo francês em 2017, aos 39 anos, sendo o mais jovem a ocupar o cargo

    Presidente da França, Emmanuel Macron cumprimenta eleitores após vitória no segundo turno
    Presidente da França, Emmanuel Macron cumprimenta eleitores após vitória no segundo turno Jeff J Mitchell/Getty Images

    Da CNN

    O presidente da França, Emmanuel Macron, foi reeleito para mais cinco anos de mandato, segundo projeção divulgada na tarde deste domingo (24). O atual chefe do Executivo dirige o país desde 2017.

    Nestas eleições, Macron venceu novamente a candidata Marine Le Pen, a mesma que derrotou em 2017. Le Pen já reconheceu a derrota neste ano.

    A CNN fez um perfil de Macron, que é o primeiro presidente reeleito na França desde 2002.

    Dados pessoais

    Data de nascimento: 21 de dezembro de 1977

    Local de nascimento: Amiens, França

    Nome completo: Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron

    Pai: Jean-Michel Macron, professor de neurologia

    Mãe: Françoise Noguès-Macron, médica

    Esposa: Brigitte Trogneux (desde 2007)

    Formação: Universidade Paris Nanterre; Instituto de Estudos Políticos de Paris; e Escola Nacional de Administração da França (2004)

    Religião: Batizado na Igreja Católica Apostólica Romana quando tinha 12 anos, mas é descrito por seu porta-voz como “agnóstico espiritual”

    Outras informações

    Aos 39 anos, Macron se tornou o presidente mais jovem da história da França. Antes de ser eleito presidente, ele nunca havia ocupado um cargo eletivo.

    Político de centro, Macron afirma que seu objetivo não é levar as pessoas à direita ou à esquerda, mas unir o povo francês.

    Durante o período em que trabalhou como ministro da Economia, ele impulsionou a chamada “Lei Macron”, que visava agitar a economia por meio da reforma trabalhista. A medida teve que ser aprovada pela Assembleia Nacional com a ajuda de uma medida parlamentar controversa e levou a vários dias de protestos.

    Macron trabalhou na campanha presidencial de François Hollande em 2012.

    A esposa do atual presidente, Brigitte Trogneux, foi sua professora de teatro no ensino médio. Quando Macron tinha 17 anos, ele afirmou que iria se casar com ela, embora ela fosse casada e com três filhos na época.

    Cronologia

    • 2004 a 2008: Inspetor do Tesouro no Ministério da Economia
    • 2008 a 2012: Sócio do banco de investimentos Rothschild & Cie Banque, em Paris
    • Junho de 2012 a 2014: atua como vice-secretário geral do presidente François Hollande
    • 26 de agosto de 2014: Substitui Arnaud Montebourg como Ministro da Economia, Indústria e Assuntos Digitais
    • 2015: Criador de um projeto de reforma econômica para crescimento, atividade e igualdade de oportunidades. A lei é conhecida como a “Lei Macron”
    • 6 de abril de 2016: Anuncia o lançamento do movimento político conhecido como “En Marche” (em marcha)
    • 30 de agosto de 2016: Renuncia ao cargo de ministro da Economia. Quando Macron anuncia sua renúncia, ele sugere que precisa de tempo para se preparar para uma candidatura presidencial, afirmando: “estou determinado a fazer todo o possível para que nossos valores, ideias e ações possam transformar a França a partir do próximo ano”
    • 16 de novembro de 2016: Declara oficialmente que é candidato à Presidência da França
    • Novembro de 2016: O livro “Révolution” (Revolução), de Macron, é publicado. Obra expõe sua visão sobre a França
    • 23 de abril de 2017: No primeiro turno das eleições presidenciais, Macron recebe mais de 23% dos votos, enquanto a candidata de extrema-direita Marine Le Pen não chega a 22%
    • 5 de maio de 2017: Menos de 48 horas antes do segundo e último turno das eleições presidenciais, Macron é vítima de uma “operação de hackers maciça e coordenada”, segundo sua equipe de campanha. Cerca de 14,5 gigabytes de e-mails, documentos pessoais e comerciais são postados no site de compartilhamento de texto Pastebin por meio de links para mais de 70 mil arquivos. Autoridades do partido de Macron dizem que os autores do hack misturaram documentos falsos com documentos autênticos “para criar confusão e desinformação”
    • 7 de maio de 2017: Macron derrota Le Pen com mais de 66% dos votos e se torna o próximo presidente da França
    • 14 de maio de 2017: Toma posse como presidente
    • 29 de maio de 2017: Durante uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, Macron pede o fim de uma suposta repressão a homossexuais na Chechênia
    • 11 de junho de 2017: O partido de Macron obtém a maioria dos votos durante o primeiro turno das eleições parlamentares, embora com baixa participação eleitoral. Menos de 50% das pessoas votaram
    • 18 de junho de 2017: A França realiza seu segundo turno de eleições parlamentares e, com 97% dos resultados da votação contados, o partido de Macron está a caminho de conquistar uma maioria decisiva de 300 assentos
    • 23 de junho de 2017: Macron e o ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger aparecem juntos em um vídeo sobre mudanças climáticas. No clipe, postado por Schwarzenegger no Twitter, Macron diz que ele e o ex-ator vão “tornar o planeta grande novamente”, ecoando o slogan de campanha do presidente dos EUA, Donald Trump
    • 3 de julho de 2017: Uma porta-voz da Promotoria de Paris diz que a polícia frustrou um plano de assassinato contra Macron. Autoridades dizem que um homem de 23 anos planejava atacar Macron durante um desfile do Dia da Bastilha em Paris. O suspeito, que se descreve como um nacionalista de direita, disse aos investigadores que queria fazer uma declaração política. Por outro lado, Macron faz um discurso perante os legisladores no qual prometeu suspender posteriormente o estado de emergência do país causado pelo terrorismo
    • 25 de abril de 2018: Em discurso na reunião conjunta do Congresso, Macron pressiona os Estados Unidos a se envolverem mais nos assuntos globais e a se juntarem novamente ao Acordo Climático de Paris
    • 10 de dezembro de 2018: Macron responde a semanas de protestos violentos em um discurso televisionado dizendo que as manifestações foram “inaceitáveis” e “não serão toleradas de forma alguma”. Ele também propõe várias reformas sociais, como o aumento do salário-mínimo
    • 3 de dezembro de 2019: Durante uma conferência de imprensa na cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Londres, Macron alerta que a Europa enfrenta a “morte cerebral da Otan”, causada pela indiferença dos EUA à aliança transatlântica. Trump chamou os comentários de “repugnantes” e “insultantes”. Os comentários contundentes de Macron vieram depois que o governo Trump retirou as forças americanas do norte da Síria em novembro, uma medida que consternou os membros europeus da Otan
    • 2 de outubro de 2020: Falando em Les Mureaux, no subúrbio de Paris, Macron diz que “o Islã é uma religião que está atualmente em crise em todo o mundo” e detalha um plano que espera combater o “separatismo islâmico”
    • 21 de outubro de 2020: Em um evento nacional em memória do professor Samuel Paty, que foi decapitado em um ataque terrorista em um subúrbio do norte de Paris depois de mostrar desenhos controversos do Charlie Hebdo para seus alunos durante uma aula, Macron elogiou o professor por ter “uma paixão para o conhecimento”
    • 17 de dezembro de 2020: Macron testa positivo para o coronavírus após apresentar sintomas e decide se auto isolar por uma semana
    • 8 de junho de 2021: Ao falar ao público durante uma visita no sudeste da França, Macron é agredido por um homem no meio da multidão. As imagens são publicadas em redes sociais. O homem é posteriormente condenado a quatro meses de prisão
    • 22 de setembro de 2021: O presidente dos EUA, Joe Biden, e Emmanuel Macron falam pela primeira vez depois que uma grande crise diplomática eclodiu entre os dois aliados de longa data sobre um acordo para equipar a Austrália com submarinos movidos a energia nuclear

    Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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