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    Rússia tem falhas na defesa na guerra contra a Ucrânia, diz professor à CNN

    Professor de Relações Internacionais Leonado Trevisan analisa avanços ucranianos e destaca desequilíbrio de forças entre os países, apontando para possível reorganização russa

    Da CNN

    O professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan, em entrevista ao Bastidores CNN, analisou a situação atual da guerra na Ucrânia, destacando as falhas defensivas da Rússia e o desequilíbrio de forças entre os países envolvidos no conflito.

    Segundo Trevisan, a Ucrânia surpreendeu a Rússia com um avanço estratégico em uma região fronteiriça inesperada, utilizando tropas de elite.

    “A Ucrânia fez um golpe que é essencialmente midiático, ela avançou lá no alto numa fronteira que a Rússia nunca esperava, numa região de Kursk, que é uma região histórica, e fez uma incursão com tropas de elite”, explicou o especialista.

    Desequilíbrio de forças

    Apesar do sucesso inicial ucraniano, o professor ressaltou o desequilíbrio significativo entre as forças dos dois países.

    “Há um desequilíbrio de força, a Rússia tem uma quantidade de população, de homens e de armamentos muito poderosa, a Ucrânia, menos”, afirmou Trevisan.

    O especialista destacou a diferença populacional entre os países como um fator crucial: “A população da Ucrânia é de 44 milhões, a população da Rússia é de 140 milhões, então quando você olha para isso, vê que a Rússia tem uma reserva para esse processo muito maior”.

    Perspectivas futuras

    Trevisan apontou que, historicamente, a Rússia tende a falhar em sua defesa inicial, mas se reorganiza posteriormente.

    “A Rússia tradicionalmente falha na sua defesa, isso é histórico, aconteceu de novo, começa a guerra, ela falha, o problema está na continuidade”, explicou.

    O professor alertou que institutos internacionais indicam uma provável reorganização russa, enquanto a Ucrânia pode enfrentar limitações em suas capacidades ofensivas.

    “Todos institutos internacionais apontam o mesmo fato, a Rússia vai, de alguma forma, se reorganizar e a Ucrânia não tem força, aliás o próprio Zelensky diz que não tem nenhuma intenção de ocupar a região russa, ele não tem força para isso”, concluiu Trevisan.

    Por fim, o especialista ressaltou que ambos os lados do conflito estão atentos ao resultado das eleições americanas, sugerindo que o desfecho do pleito nos Estados Unidos pode influenciar significativamente o curso da guerra.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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