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    Rússia registra 10.633 novos casos de COVID-19 e bate recorde diário

    Putin ordenou que o confinamento imposto no país se mantenha até o dia 11 de maio

    Reuters

    moscou
    Kremlin, em Moscou, vazio
    Foto: Olia Nayda/Unsplash

    A Rússia registrou neste domingo (3) o maior aumento no número de novos casos de COVID-19, 10.633, elevando o total de ocorrências para 134.687. Desses, mais de metade (infecções e mortes) ocorreram em Moscou. Apesar disso, a taxa de mortalidade deu uma trégua nos últimos dias e permanece, em termos relativos, bem menor que a de outros países, inclusive a do Brasil.

    Isso ocorre, segundo o governo, pois o contágio começou mais tarde por lá, o que deu mais tempo para as autoridades se prepararem. O número total de mortes no país chegou a 1.280 no domingo, após 58 pessoas morrerem nas últimas 24 horas, anunciou o centro de russo de resposta à pandemia no seu site.

    Um lockdown parcial foi estabelecido desde o final de março para achatar a curva de crescimento do vírus. Habitantes de Moscou podem sair de casa para comprar alimentos e remédios, passear com animais de estimação e retirar o lixo, mas precisam de passes especiais para realizar outras atividades.

    Vladimir Putin ordenou que o confinamento se mantenha até o dia 11 de maio, quando terminam os feriados do trabalho e da vitória da Segunda Guerra Mundial.

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    O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, pediu no sábado (2) que os residentes da cidade se mantenham em casa durante o período de folga. Ele também afirmou que há progresso na expansão de testes, permitindo que as autoridades consigam atender os que precisam mais rapidamente.

    Também afirmou, por outro lado, que o número de pacientes em estado grave está aumentando, apesar de não tão bruscamente como apontavam as piores projeções. Sobyanin disse acreditar que 2% de Moscou, que tem população de 12,7 milhões de habitantes, teria sido infectada, um número muito mais alto do que as estatísticas oficiais.

    “É óbvio que a ameaça está crescendo”, escreveu no seu site. Ao canal de televisão Rossiya-1, afirmou que a prefeitura pode cortar algumas permissões de trânsito pela cidade se a situação piorar.

    Mikhail Mishustin, primeiro-ministro do país, disse ao presidente Putin na quinta-feira (30) que testou positivo para o novo coronavírus e iria se afastar provisoriamente até se recuperar. Vladimir Yakushev, do ministério da Construção, também contraiu a COVID-19.