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    Rússia não exportará petróleo sujeito a teto ocidental, diz representante de energia de Putin

    O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse neste domingo (4) que a medida do ocidente foi uma interferência grosseira que contradiz as regras do livre comércio

    Guy FaulconbridgeOlesya Astakhovada Reuters

    Por Guy Faulconbridge e Olesya Astakhova, da Reuters

    A Rússia, o segundo maior exportador de petróleo do mundo, não venderá petróleo sujeito a um teto de preço imposto pelo ocidente, mesmo que isso signifique cortar a produção, disse o representante na área de energia do presidente russo, Vladimir Putin.

    O Grupo das sete maiores economias, o G7, e a Austrália concordaram na sexta-feira com a fixação de um teto de preço de 60 dólares o barril para o petróleo bruto transoceânico russo depois que os membros da União Europeia (UE) superaram a resistência da Polônia.

    A decisão do ocidente de proibir as empresas de navegação, seguros e resseguros de manusear cargas de petróleo russo acima do limite é uma tentativa de punir Putin pelo conflito na Ucrânia.

    O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse neste domingo que a medida do ocidente foi uma interferência grosseira que contradiz as regras do livre comércio e desestabilizaria os mercados globais de energia ao provocar uma escassez de oferta.

    “Estamos trabalhando em mecanismos para proibir o uso de um instrumento de teto de preço, independentemente do nível definido, porque tal interferência pode desestabilizar ainda mais o mercado”, disse Novak, autoridade do governo russo encarregada do setor de petróleo, gás, energia atômica e carvão.

    “Vamos vender petróleo e derivados apenas para aqueles países que vão trabalhar conosco sob as condições de mercado, mesmo que tenhamos que reduzir um pouco a produção”, ele acrescentou.