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    Rússia diz que ameaças dos EUA podem desestabilizar ainda mais situação com Ucrânia

    Moscou nega planos de invadir país vizinho, mas tensão na região se eleva há semanas

    Reuters

    O Kremlin afirmou nesta quinta-feira (20) que ameaças do presidente americano Joe Biden sobre “possíveis consequências desastrosas” para a Rússia não ajudaria a reduzir as tensões crescentes sobre a Ucrânia, podendo até mesmo desestabilizar ainda mais a situação.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez a observação depois que Biden previu, na quarta-feira (19), que a Rússia faria um movimento sobre a Ucrânia. Biden afirmou que Moscou pagaria caro por uma invasão em grande escala.

    Um acúmulo militar russo perto da Ucrânia e uma forte retórica ameaçadora agitaram o Ocidente nas últimas semanas, espalhando temores de que Moscou possa usar a força militar para tentar impedir que a Ucrânia se aproxime mais do Ocidente e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

    Moscou nega veementemente tais planos, mas tem ameaçado uma resposta militar-técnica não especificada se o Ocidente não levar a sério um conjunto de exigências de segurança que fez, inclusive para por um fim à expansão da OTAN para o Leste.

    Perguntado sobre os comentários de Biden, Peskov disse que a Rússia vinha recebendo avisos semelhantes há pelo menos um mês.

    “Acreditamos que eles não contribuem de forma alguma para aliviar a tensão que agora surgiu na Europa, e que podem colaborar para [aumentar] a desestabilização da situação”, disse ele.

    Apesar das repetidas declarações recentes de Kyiv em contrário, Peskov também disse que Moscou temia que as ameaças de sanções por parte dos Estados Unidos pudessem incentivar Kyiv a tentar resolver, pela força, um conflito de oito anos com separatistas pró-russos no leste da Ucrânia.

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