Rússia convoca diplomatas dos EUA por comentários sobre ataques na Crimeia
Ministério das Relações Exteriores russo classificou as falas de Jake Sullivan como "inaceitáveis"
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu a diplomatas de alto escalão dos Estados Unidos nesta sexta-feira (26) que expressem “forte protesto” sobre os comentários do conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, sobre os ataques ucranianos na Crimeia, depois que ele disse que Washington não impôs limitações a Kiev para atingir seu território.
O ministério chamou os comentários de Sullivan em uma entrevista à CNN no domingo (21) de “inaceitáveis”.
Sullivan também disse que Washington não permitirá que a Ucrânia ataque o território russo (que inclui a Crimeia) com sistemas ocidentais.
Em declaração, o ministério afirmou: “Foi enfatizado que as garantias de autoridades americanas de que os Estados Unidos não encorajam tais ataques à Rússia são hipócritas e falsas, dada a evidência material direta do uso de armas e equipamentos fornecidos pelo Pentágono para as Forças Armadas da Ucrânia prepararem e realizarem atos terroristas”.
“As ações hostis dos Estados Unidos, que há muito fazem parte do conflito, mergulharam as relações russo-americanas em uma crise profunda e perigosa, repleta de consequências imprevisíveis”, acrescentou o ministério.
“É hora de Washington aprender que qualquer forma de agressão contra a Rússia continuará encontrando a resistência mais forte.”
As relações diplomáticas entre os aliados ocidentais de Kiev e o Kremlin se deterioraram ainda mais depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.
