Restos mortais de crianças são encontrados em mala leiloada na Nova Zelândia
Em comunicado, a polícia disse que foi alertada sobre o caso na semana passada e abriu uma investigação de homicídio
A polícia da Nova Zelândia iniciou uma investigação de homicídio depois que os restos mortais de duas crianças foram encontrados em malas compradas por uma família em um leilão online, informou a polícia nesta quinta-feira (18).
Em comunicado, a polícia disse que foi alertada sobre o caso na semana passada, quando a família do subúrbio de Manurewa, no sul de Auckland, relatou ter encontrado partes de corpos humanos em vários itens que compraram em uma instalação de armazenamento.
A família não está ligada às mortes das crianças, disse a polícia, e eles estão “compreensivelmente angustiados”.
As crianças – provavelmente entre 5 e 10 anos – podem estar mortas há vários anos, talvez três ou quatro, disse o inspetor-detetive Tofilau Faamanuia Vaaelua em entrevista coletiva.
Um exame post-mortem está sendo realizado para tentar determinar a identidade das crianças, disse Vaaelua. Os investigadores também estão procurando pistas sobre como, quando e onde as crianças morreram.
Vaaelua disse que a polícia está trabalhando com a Interpol e abriu investigações com agências estrangeiras, mas as investigações iniciais sugerem que os parentes das vítimas estão na Nova Zelândia.
“Eu realmente sinto pelas vítimas ou pela família dessas vítimas. E, você sabe, aqui, agora, existem parentes por aí que não sabem que seus entes queridos morreram”, acrescentou.
O caso foi “notícia extremamente perturbadora para a comunidade ouvir”, disse ele.
A polícia está tentando ver imagens de circuito fechado de televisão que podem oferecer algumas pistas, embora reconheçam que pode ser difícil obter devido ao tempo significativo decorrido.
A empresa de armazenamento está auxiliando a polícia em suas investigações, e outros itens domésticos e pessoais vendidos na instalação de armazenamento estão sendo examinados para estabelecer uma ligação com as malas, disse a polícia.
