Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Representante da ONU pede que crise palestina seja classificada como genocídio

    Relatora especial da ONU solicitou às Nações Unidas que classifiquem a crise palestina como genocídio

    Da Reuters

    A relatora especial da ONU sobre os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, pediu às Nações Unidas que classifiquem a crise palestina como genocídio.

    Ela citou o que considera como evidências sobre suposta intenção de destruir a população palestina. Albanese também propôs suspender as credenciais de Israel na ONU, condenando sua ocupação de 57 anos e o não cumprimento das resoluções internacionais.

    A relatora argumentou que descrever a situação como “crimes de guerra” não captura a gravidade do dano infligido. O foco, disse Albanese, deve ser na intenção, que distingue o genocídio de outras violações.

    “Por que insisto em chamá-lo de genocídio? Porque é tão difícil provar a intenção. Por que você não vai com crimes de guerra e crimes contra a humanidade? Porque é genocídio. Porque se você vai a um médico e faz isso e tem câncer e é diagnosticado com febre, você tem um problema, um grande problema. E é o mesmo com as pessoas que estão sendo genocidadas. Porque não se trata de uma coleção de crimes de guerra e crimes contra a humanidade que os palestinos estão vivenciando”, disse a relatora.

    Para Albanese, “o elemento crítico para determinar o genocídio é a intenção por trás dos atos de matar e infligir danos e criar condições de vida que levem à destruição de um grupo como tal”. “Existe a intenção. E a discussão que ouço, inclusive de acadêmicos, embora seja difícil provar a intenção, a intenção não é um motivo. É uma coisa diferente. A intenção é a determinação de destruir por meio de atos criminosos. Os motivos podem variar.”

    Tópicos