Renault anuncia saída da Rússia e vende mais de US$ 2 bilhões em ativos a Moscou
Diretores da montadora francesa concordaram por unanimidade com a venda da empresa para a capital russa e sua participação majoritária na montadora russa AVTOVAZ para um instituto russo


A montadora francesa Renault anunciou a venda de seus ativos na Rússia ao deixar formalmente o país após a invasão da Ucrânia. Os ativos valem 2,195 bilhões de euros (US$ 2,29 bilhões), segundo a Renault.
Os diretores da empresa concordaram por unanimidade com a venda da Renault para a cidade de Moscou e sua participação majoritária na montadora russa AVTOVAZ para o NAMI (Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento de Automóveis e Motores), de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (16).
“Tomamos uma decisão difícil, mas necessária. E estamos fazendo uma escolha responsável em relação aos nossos 45 mil funcionários na Rússia”, disse a Renault em comunicado.
A venda de sua participação na AVTOVAZ oferece a opção para a Renault recomprar sua participação dentro de seis anos, de acordo com o comunicado.
Escrevendo em seu blog, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que a cidade decidiu assumir a propriedade da fábrica e “retomar a produção de carros de passeio sob a histórica marca Moskvich”.
“Vamos tentar manter a maior parte da equipe trabalhando diretamente na fábrica e com seus subcontratados”, escreveu Sobyanin, prometendo uma mudança futura para a produção de carros elétricos.
Moskvich era uma montadora da era soviética de veículos de passageiros comuns.
A Rússia era uma peça-chave no império global da Renault antes do início da guerra.
Com 482.264 carros vendidos em 2021, a Rússia foi o segundo mercado mais importante para a Renault, ficando atrás apenas da França, em termos de volume de vendas, de acordo com os resultados de vendas do grupo em 2021.
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Parada de soldados no Dia da Vitória, comemorado em 9 de maio em Moscou, Rússia. O desfile, que aconteceu na Praça Vermelha, comemora a vitória do Exército Vermelho soviético contra a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial; veja imagens • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Espectadores com o símbolo 'Z', de apoio ao exército russo, durante Dia da Vitória • Contribuidor/Getty Images
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Soldados russos em desfile na Praça Vermelha • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Telão mostrou desfile do Dia da Vitória para espectadores • Contribuidor/Getty Images
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Presidente russo Vladimir Putin, ministro da Defesa Sergei Shoigu e Comandante das Forças Terrestes Oleg Salukov durante Dia da Vitória em Moscou • Contribuidor/Getty Images
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Desfile militar na Praça Vermelha, em Moscou, devido ao Dia da Vitória • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Pessoas assistindo ao desfile do Dia da Vitória na Rússia em 9 de maio na capital russa, Moscou • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Parada de soldados no Dia da Vitória • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Desfile militar na Praça Vermelha • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Detalhes do desfile militar do Dia da Vitória em Moscou • Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images
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Presidente russo Vladimir Putin participa do desfile militar no 77º aniversário do "Dia da Vitória" • Sefa Karacan/Agência Anadolu via Getty Images
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No aguardado desfile, o presidente da Rússia afirmou que a “operação militar especial” na Ucrânia foi “a decisão certa na hora certa” • Sefa Karacan/Agência Anadolu via Getty Images
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Segundo o líder russo, os países do Ocidente “estavam preparando uma invasão do nosso território” e acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de criar “ameaças em nossas fronteiras”. “O Ocidente não queria ouvir a Rùssia, tinha outros planos” • Sefa Karacan/Agência Anadolu via Getty Images
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O presidente russo afirmou que está “lutando pela segurança da Rússia” atualmente. “Nosso dever é preservar a memória daqueles que derrotaram o nazismo. Tropas russas e forças voluntárias de Donbass estão lutando pela sua terra. Prometo ajudar as famílias dos soldados russos mortos e feridos” • Reuters
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Putin encerrou seu discurso com um grito de guerra aos soldados reunidos: “Pela Rússia. Pela vitória. Viva!” • Reuters
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