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    Reino Unido impõe novas sanções à Rússia por “tratamento bárbaro de crianças”

    Durante um discurso em 1º de junho, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que mais de 200 mil crianças foram deportadas para a Rússia

    Muvija Mda Reuters

    O Reino Unido disse nesta quinta-feira (16) que sancionou a comissária russa para os Direitos da Criança, Maria Lvova-Belova, pela “transferência forçada e adoção de crianças ucranianas”, como parte de uma nova onda de sanções contra a Rússia devido à crise ucraniana.

    “Temos como alvo os facilitadores e perpetradores da guerra do [presidente russo Vladimir] Putin que trouxe sofrimento incalculável à Ucrânia, incluindo a transferência forçada e a adoção de crianças”, disse a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, em comunicado.

    O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de seguir uma “política criminosa de deportar nosso povo” para áreas principalmente remotas da Rússia.

    Durante um discurso em 1º de junho, Zelensky disse que mais de 200 mil crianças foram deportadas até agora.

    O Reino Unido disse que a última rodada de sanções também incluiu o patriarca Cirilo I, chefe da Igreja Ortodoxa Russa, devido ao seu apoio e endosso à guerra na Ucrânia.

    Nas últimas semanas, ele tem sido uma da maiores vozes públicas de apoio à “campanha militar” da Rússia na Ucrânia, pedindo a todos os fiéis que se unam no combate aos “inimigos externos e internos” de Moscou.

    Em fevereiro, já com a guerra em curso, afirmou perante os fiéis que em curso estava uma luta contra as “forças do mal”, que se opõem à “histórica unidade” entre Rússia e Ucrânia”.

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