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    Reino Unido condena brasileiro preso com 1 kg de cocaína no estômago

    Luan Maciel, de 30 anos, partiu de São Paulo, com 101 cápsulas de cocaína avaliadas em R$ 590 mil.

    Polícia de Londres encontrou 101 cápsulas de cocaína em estômago de brasileiro
    Polícia de Londres encontrou 101 cápsulas de cocaína em estômago de brasileiro Foto: Divulgação

    Abinoan Santiago, colaboração para a CNN

    O Tribunal de Isleworth Crown, de Londres, condenou um brasileiro de 30 anos, que carregava um quilo de cocaína no estômago. Denunciado por tráfico internacional de drogas, ele partiu em 24 de dezembro de São Paulo, segundo informou na sexta-feira (5) a National Crime Agency (NCA), órgão de segurança pública do governo inglês.

    O flagrante aconteceu após o brasileiro ser submetido a raio-x depois de aterrissar no Aeroporto Heathrow, em solo londrino. A Justiça britânica condenou Luan Irving dos Santos Monteiro a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado.

    A NCA afirmou que Luan traficava a cocaína em 101 capsulas. O valor da droga foi calculado em 80 mil libras, o que corresponde a R$ 590 mil. O réu foi identificado como estudante pela agência, mas em seu perfil nas redes sociais, o brasileiro diz trabalhar como modelo.

    Após revista na mala do brasileiro, a polícia encontrou mais 320 libras (R$ 2.630) e 80 dólares (R$ 429). Ele teria dito aos agentes que viajava para Londres com intenção de passar as festas de Natal e Ano Novo na casa de uma amiga, mas depois confessou o crime.

    O gerente de operações da NCA, Ian Truby, alertou para o perigo que o brasileiro estava submetido, pois poderia perder a vida, caso uma das cápsulas estourasse dentro do estômago.

    “Esse é um método de contrabando incrivelmente perigoso. Se algum desses pacotes tivesse se dividido, as consequências poderiam ter sido fatais. Os grupos do crime organizado precisam de mulas de drogas como, como o Luan, para trazer suas substâncias ilícitas para o Reino Unido”, comentou.

    Ao jornal DailyMail, o advogado Graham Lloyd, que atuou na defesa do brasileiro, caracterizou o ato “como um crime de desespero”, pois Luan teria sido convencido a praticar o tráfico de drogas para pagar uma dívida de R$ 15 mil com um fornecedor de medicamentos.

    “Ele me contou que, no decorrer do trabalho, usa vários remédios que adquire de um fornecedor de remédios, e a dívida que tinha com esse fornecedor passou de R$ 3 mil para R$ 15 mil reais”, comentou o advogado. “O Luan me disse o fornecedor o ameaçou, além de sua mãe e seus irmãos”.