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    Reino Unido atinge meta de vacinar metade dos adultos contra Covid-19

    Com aplicação recorde de 660.276 doses na sexta-feira (19), britânicos se colocam à frente das principais economias do mundo

    Centro de vacinação contra Covid-19 na Abadia de Westminster, em Londres
    Centro de vacinação contra Covid-19 na Abadia de Westminster, em Londres Foto: John Sibley - 10.mar.2021/Reuters

    Metade de todos os adultos no Reino Unido já receberam pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19, tornando o país o primeira entre as principais economia do mundo a atingir esse marco, afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock, neste sábado (20).

    Os britânicos atingiram esse número depois de administrar um recorde de 660.276 doses na sexta-feira (19), disse Hancock. O primeiro-ministro Boris Johnson, que foi vacinado com o imunizante da AstraZeneca/Oxford na sexta-feira, usou o Twitter para celebrar a marca: “Vamos em frente”.

    Proporcionalmente, Israel é o líder na vacinação de sua população, seguido pelos Emirados Árabes Unidos, Chile e Reino Unido – investidores monitoram atentamente para ver quais economias mostram os primeiros sinais de recuperação.

    O governo britânico disse que pretende dar pelo menos uma dose a todos com mais de 50 anos até meados de abril e a todos os adultos até o final de julho. Durante esse período, há planos de aliviar as restrições do lockdown, com lojas, pubs e restaurantes se preparando para reabrir no próximo mês.

    “A vacina é uma história de sucesso nacional e nossa saída para esta pandemia”, disse Hancock.

    Em comparação, mais de 20% da população dos EUA recebeu pelo menos uma dose e menos de um décimo da população da UE.

    A União Europeia – onde há preocupações crescentes de outra onda de infecções – pressiona seus membros para retomarem o ritmo de vacinação depois de pelo menos 13 países suspenderem temporariamente o uso da vacina da AstraZeneca na semana passada por questões de segurança.

    Na quinta-feira (18), a Agência Europeia de Medicamentos disse que os benefícios de proteger as pessoas da morte ou hospitalização relacionadas ao coronavírus superam os possíveis riscos da vacina.

    Liderado por seu serviço de saúde estatal, a rápida aplicação das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer no Reino Unido deve desacelerar em abril, devido a um atraso no envio e à necessidade de testar novamente um lote de vacinas.

    A corrida pela imunização deixou os britânicos e o bloco europeu em desacordo sobre as exportações de vacinas. Na quarta-feira, a UE ameaçou proibir as exportações de vacinas para o Reino Unido, que importa a vacina da Pfizer da Europa.