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    Reino Unido anuncia sanções contra Belarus após reeleição de Lukashenko

    Autoridades e empresas de defesa belarussas serão sancionadas pelo governo britânico

    Muvija MSachin Ravikumarda Reuters , Londres

    O Reino Unido anunciou, nesta segunda-feira (27), que vai impor sanções contra autoridades e empresas de defesa de Belarus após se juntar a governos ocidentais na condenação do que eles chamaram de eleições presidenciais “fraudadas” no país.

    As medidas vêm depois que o líder belarusso Alexander Lukashenko foi declarado vencedor de uma eleição presidencial no país, permitindo que o aliado da Rússia estendesse um governo que já dura 31 anos.

    Políticos europeus disseram que a votação não foi livre nem justa porque a mídia independente é proibida na antiga república soviética, e todas as principais figuras da oposição foram presas ou forçadas a fugir para o exterior.

    Lukashenko e o Kremlin rejeitaram as críticas ocidentais à eleição.

    Uma declaração conjunta emitida por Austrália, Canadá, União Europeia, Nova Zelândia e Reino Unido nesta segunda-feira reforçou que eles estavam unidos na condenação da “farsa” de domingo e do que eles chamaram de violações de direitos humanos perpetradas pelo governo de Lukashenko.

    A declaração foi publicada no site do governo britânico.

    “As sanções anunciadas recentemente representam um esforço coordenado e multilateral para responsabilizar o regime de Lukashenko”, acrescentou a declaração.

    A Grã-Bretanha disse que estava sancionando seis autoridades eleitorais e de segurança, incluindo o presidente da Comissão Eleitoral Central Bielorrussa, em coordenação com o Canadá.

    Os sancionados também incluem três empresas que produzem munição, drones e sistemas de radar e controle de armas.

    “O mundo se acostumou bem à pretensão cínica de Lukashenko de democracia na Bielorrússia, enquanto na realidade ele reprime brutalmente a sociedade civil e as vozes da oposição para fortalecer seu controle sobre o poder”, disse o Secretário de Relações Exteriores britânico David Lammy.

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