“Regime levou fusíveis e desde segunda estamos sem luz”, diz asilado em embaixada na Venezuela
Segundo fontes, grupo também está sem água; governo venezuelano não se pronunciou
![Fachada da Embaixada da Argentina em Caracas, na Venezuela, em 16 de março de 2020. Fachada da Embaixada da Argentina em Caracas, na Venezuela, em 16 de março de 2020.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/03/GettyImages-1207394477.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
Um dos seis opositores que estão asilados na residência oficial da embaixada da Argentina na Venezuela disse, nesta quarta-feira (27), que o grupo que foi acolhido no local está sem luz desde segunda-feira (25).
“Desde segunda, por uma decisão do regime de Nicolás Maduro, o fornecimento de eletricidade foi cortado”, disse à Rádio Mitre, da Argentina, Pedro Urruchurtu, coordenador internacional da campanha da líder opositora María Corina Machado.
Urruchurtu, que está na residência da embaixada argentina desde a semana passada com outros opositores sobre os quais pesam mandados de prisão emitidos pelo Ministério Público da Venezuela, disse que “a companhia elétrica do Estado venezuelano” foi até o local e “levou embora os fusíveis que dão serviço [elétrico] para a residência”.
Adicionalmente, uma fonte do governo argentino disse à CNN que os asilados também estão sem água.
“É muito grave e não tem nenhuma versão oficial do lado venezuelano”, disse o opositor para a rádio argentina, afirmando que o corte do fornecimento de luz “é um assédio” e “o mais importante é evitar que escale e que haja correção, porque é uma situação inaceitável e viola o sistema internacional”.
Ele disse ainda que a Argentina está monitorando “em tempo real” a situação dos asilados em sua sede diplomática.
Perguntado pela CNN sobre a denúncia da presidência argentina, divulgada ontem em comunicado, sobre o corte de luz, o governo venezuelano informou que toda posição oficial será divulgada através dos meios oficiais estabelecidos para isso, seja através de comunicados ou declarações.