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    Rebeldes e civis saqueiam residência de Assad em Damasco

    Um homem armado foi visto carregando um rifle no palácio

    Gianluca MezzofioreYong XiongMostafa Salemda CNN

    Rebeldes e civis sírios foram vistos visitando e saqueando residências do ex-presidente do país, Bashar al-Assad, em Damasco.

    Crianças foram vistas correndo para a entrada do palácio presidencial de Assad, Al Rawda, enquanto homens saíam com móveis, de acordo com um vídeo publicado pela Reuters. Um homem armado foi visto carregando um rifle no palácio.

    Outro vídeo postado nas redes sociais mostrou os corredores do que parecia ser outra residência na capital, com o som de homens e mulheres comemorando. “Este é o dinheiro do povo”, um homem foi ouvido dizendo. A CNN não conseguiu geolocalizar o vídeo.

    Um vídeo geolocalizado pela CNN mostrou uma mulher visitando a cozinha de uma casa no bairro de Al Maliki, em Damasco, que foi descrita como um “palácio presidencial”.

    A cozinha bem equipada incluía um freezer industrial e um forno de pizza. Ela ainda estava abastecida com frutas, vegetais e peixes. Um caderno mostrava um menu “para a madame” e “o chefe”, incluindo notas sobre suas preferências culinárias, bem como receitas.

    “Comida para a madame: Ela não gosta de espinafre – não vamos cozinhá-lo novamente. Amanhã, vamos cozinhar salmão ou peixe Latakia”, dizia uma entrada no bloco de notas, de acordo com o vídeo filmado pela mulher na cozinha.

    Entenda o conflito na Síria

    A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

    O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.
    Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

    Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais – da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia – se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

    A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

    Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.
    Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, de acordo com a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

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