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    Reator de Zaporizhzhia fechado após bombardeios russos volta a funcionar

    A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) atravessou bombardeio na cidade vizinha de Enerhodar para chegar até a usina e "realizar atividades indispensáveis de segurança e proteção nuclear e salvaguardas"

    Max HunderGareth Jonesda Reuters , Kiev

    O quinto reator da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, ocupada pela Rússia, foi reconectado à rede ucraniana nesta sexta-feira (2), um dia depois de ter sido fechado devido a bombardeios perto do local, disse a empresa nuclear estatal ucraniana Energoatom.

    “Atualmente, dois blocos de reatores estão trabalhando na estação, gerando eletricidade para as necessidades da Ucrânia”, disse Energoatom no aplicativo de mensagens Telegram, acrescentando que o quinto reator foi reconectado às 13:10, horário local (1010 GMT).

    A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), instituição da ONU, viajou até a usina na quarta-feira (31) “para realizar atividades indispensáveis de segurança e proteção nuclear e salvaguardas”, disse a agência.

    Diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, e outros funcionários tentam negociar o acesso à usina nuclear de Zaporizhzhia. Agência Internacional de Energia Atômica/Reuters

    Um conselheiro da presidência da Ucrânia acusou a Rússia de tentar sabotar a visita dos inspetoras na usina nuclear bombardeando Enerhodar, cidade vizinha. O conselheiro comparou a atitude russa a alções de “um Estado terrorista”.

    A usina nuclear de Zaporizhzhia é a maior da Europa e foi ocupada por tropas russas em março, mas continua sendo operada por engenheiros ucranianos apesar dos repetidos bombardeios em seu território, pelos quais Kiev e Moscou se culpam mutuamente.

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