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    Rainha Elizabeth relembra empenho de Príncipe Philip com o meio ambiente à COP26

    Rainha se manifestou em um vídeo de recepção já que não comparecerá à cúpula por recomendações médicas

    Segundo a Rainha Elizabeth, a questão ambiental era um assunto muito caro para seu falecido marido
    Segundo a Rainha Elizabeth, a questão ambiental era um assunto muito caro para seu falecido marido Jacob King - 14.out.2021/Pool via REUTERS

    Lindsay Isaacda CNN

    A Rainha Elizabeth deu as boas-vindas aos líderes mundiais na cúpula da 26ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança do Clima (COP26), nesta segunda-feira (1º), com uma mensagem de vídeo para recepção. Segundo a rainha, Glasgow, na Escócia, foi “antes o coração da revolução industrial, mas agora um lugar para lidar com a mudança climática”.

    Relembrando o compromisso de seu falecido marido, o Príncipe Philip, duque de Edimburgo, com o “impacto do meio ambiente no progresso humano”, que era um “assunto muito caro ao meu falecido marido”.

    Philip, a Rainha disse em um encontro acadêmico em 1969: “se a situação da poluição mundial não é crítica no momento, é tão certo quanto qualquer coisa pode ser, que se tornará cada vez mais insuportável dentro de muito pouco tempo. Se nós falharmos em lidar com este desafio, todos os outros problemas se tornarão insignificantes.”

    A Rainha prestou homenagem ao trabalho de Philip: “vive por meio do trabalho de nosso filho mais velho, Charles, e de seu filho mais velho, William. Eu não poderia estar mais orgulhosa deles.”

    “Na verdade, tenho obtido grande consolo e inspiração no entusiasmo implacável de pessoas de todas as idades –especialmente os jovens– chamando a todos para fazerem a sua parte. Nos próximos dias, o mundo terá a chance de aderir ao objetivo comum de criar um futuro mais seguro e estável para nosso povo e para o planeta do qual dependemos. Nenhum de nós subestima os desafios que temos pela frente, mas a história mostra que quando as nações se unem em uma causa comum, sempre há espaço para esperança”, afirma.

    “Trabalhando lado a lado, temos a capacidade de resolver os problemas mais intransponíveis e triunfar sobre as maiores adversidades. Por mais de setenta anos tive a sorte de encontrar e conhecer muitos dos grandes líderes mundiais. E talvez tenha entendido um pouco sobre o que os torna especiais. Algumas vezes foi observado que o que os líderes fazem por seu povo hoje é governo e política. Mas o que eles fazem são pelas pessoas do amanhã –isso é estadista”, continua.

    “Eu, pelo menos, espero que esta Conferência seja uma daquelas raras ocasiões em que todos terão a chance de se erguer acima da política do momento e alcançar a verdadeira liderança. É a esperança de muitos que o legado desta cúpula –escrito em livros de história ainda a serem impressos– os descreva como os líderes que não perderam a oportunidade, e que responderam ao chamado dessas gerações futuras. Que deixaram essa conferência como uma comunidade de nações com uma determinação, um desejo e um plano para abordar o impacto da mudança climática; e reconhecer que a hora das palavras agora mudou para a hora da ação.”

    “É claro que os benefícios de tais ações não estarão lá para serem desfrutados por todos nós aqui hoje, nenhum de nós viverá para sempre. Mas não estamos fazendo isso por nós mesmos, mas por nossos filhos e pelos filhos de nossos filhos, e por aqueles que seguirão seus passos. E assim, desejo-lhe muita sorte neste esforço significativo”, concluiu.

    O Palácio de Buckingham anunciou na semana passada que a rainha não compareceria à cúpula como planejado e seguiria os conselhos médicos para descansar.