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    Rafael Correa, ex-presidente do Equador, é condenado a 8 anos por corrupção

    Radicado na Bélgica desde 2017, político de esquerda foi processado, julgado e condenado In absentia; outras 17 pessoas também foram consideradas culpadas

    Rafael Correa, ex-presidente do Equador, foi condenado por corrupção
    Rafael Correa, ex-presidente do Equador, foi condenado por corrupção Foto: Marcello Casal Jr/ABr

    Da CNN, em São Paulo

    A Justiça do Equador condenou o ex-presidente Rafael Correa a oito anos de prisão por um caso de corrupção durante seu governo (2007-2017), informou o Ministério Público nesta terça-feira (7).

    O ex-presidente –que se mudou para a Bélgica em 2017 depois de romper com Lenín Moreno, seu sucessor– foi condenado a 8 anos de prisão, juntamente com outras 17 pessoas pelo crime de suborno, informou o órgão no Twitter.

    Correa foi processado, julgado e condenado In absentia (ou seja, sem estar presente no tribunal). Entre membros do governo, também foram condenados o ex-presidente Jorge Glas, o ex-assessor jurídico da presidência Alexis Mera, a ex-ministra de Transportes María de los Ángeles Duarte, o ex-ministro do Turismo Vinicio Alvarado, o ex-ministro de Águas Walter Solis, a ex-candidata à prefeitura de Guayaquil Viviana Bonilla, e o ex-congressista Christian Viteri.

    A CNN não localizou a defesa dos condenados.

    Além deles, há nove empresários considerados culpados pela Justiça à mesma pena, e duas empresárias que tiveram penas reduzidas para 38 e 19 meses por terem colaborado com as investigações.

    Na sentença, que foi informada nesta terça com o uso de meios eletrônicos, já que o país foi gravemente afetado pelo surto do novo coronavírus, os magistrados determinaram o confisco de bens imóveis dos condenados para reparação ao Estado.

    De acordo com as provas apresentada pela procuradora-geral do estado, Diana Salazar Méndez, existiu durante o governo de Correa uma estrutura de captação irregular de dinheiro, liderada pelo ex-presidente, que facilitou o pagamento de subornos por vários empresários. Essa organização criminosa teria coletado, no período investigado, cerca de US$ 7,5 milhões.

    Os membros da Corte determinaram que os direitos políticos de todos os condenados ficam suspensos por um período de 25 anos.

    “Como no decorrer da audiência ficou evidente a existência de outras possíveis infrações, os magistrados ordenaram que cópias autenticadas desse processo fossem entregues à Procuradoria Geral do Estado para iniciar as respectivas investigações”, informou a Procuradoria do Equador, em nota.

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