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    Quase 6 mil pessoas estão detidas na Rússia após quarto dia de protestos

    De acordo com a lei russa, grandes manifestações exigem autorização de autoridades, sob pena de multas pesadas e prisão

    Manifestante protesta contra a guerra na Ucrânia em Moscou, na Rússia, em 24 de fevereiro
    Manifestante protesta contra a guerra na Ucrânia em Moscou, na Rússia, em 24 de fevereiro Konstantin Zavrazhin/Getty Images

    Vasco CotovioAnna Chernovada CNN*

    em Moscou

    As autoridades russas detiveram um total de 5.942 pessoas por participarem de protestos contra a guerra em todo o país desde que o Kremlin ordenou a invasão à Ucrânia, disse o site de monitoramento independente OVD-Info no domingo (27).

    De acordo com os últimos dados, 2.802 pessoas foram detidas por participarem de manifestações não autorizadas em 57 cidades de todo o país no domingo, informou também a OVD-Info.

    Só em Moscou, 1.275 pessoas foram detidas.

    Até agora, não houve indícios de protestos nesta segunda-feira (28).

    De acordo com a lei russa, grandes manifestações exigem que os manifestantes solicitem uma autorização, que deve ser apresentada não mais que 15, mas não menos que 10 dias antes do evento.

    Multas pesadas – e em alguns casos até prisão – podem ser impostas a quem protestar sem permissão.

    Os indivíduos estão autorizados a realizar protestos individuais, mas não é inédito que as pessoas sejam detidas por causa disso também.

    Na quinta-feira (24), o Comitê de Investigação da Rússia alertou que a participação em qualquer protesto antiguerra era ilegal. Ele também disse que ofensas poderiam ser inscritas nos registros criminais dos participantes que “deixariam uma marca no futuro da pessoa”.

     

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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