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    Quarenta e cinco países devem coordenar investigação de crimes de guerra na Ucrânia

    Capital ucraniana relata ataque de mísseis russos que matou civis longe das linhas de frente do confronto

    Anthony DeutschRobin Emmottda Reuters

    Estados Unidos e mais de 40 outros países concordaram nesta quinta-feira (14) em coordenar investigações sobre supostos crimes de guerra na Ucrânia, logo após o que Kiev disse ter sido um ataque com mísseis russos que matou civis longe das linhas de frente.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou em conferência internacional que mísseis russos atingiram dois centros comunitários no oeste da Ucrânia, matando 20 pessoas, incluindo três crianças, e ferindo muitas outras.

    A Rússia nega repetidamente envolvimento em crimes de guerra ou que mire deliberadamente em civis desde que invadiu a Ucrânia em fevereiro. Afirma que lançou uma “operação militar especial” para proteger os falantes de russo e erradicar nacionalistas perigosos. A Ucrânia diz que Moscou está travando uma guerra de conquista não provocada.

    “Hoje de manhã, mísseis russos atingiram nossa cidade de Vinnytsia, uma cidade comum e pacífica. Mísseis de cruzeiro atingiram duas instalações comunitárias, casas foram destruídas, um centro médico foi destruído, carros foram incendiados”, disse Zelensky por link de deo. “Este é o ato de terror russo.”

    O Ministério da Defesa russo não comentou imediatamente os relatos sobre Vinnytsia.

    Nesta quinta-feira, 45 países na conferência em Haia — sede do Tribunal Penal Internacional (TPI) — assinaram uma declaração política para trabalharem juntos nas investigações de crimes de guerra na Ucrânia.

    Entre os países estão nações da União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, México e Austrália.

    Eles também prometeram 20 milhões de euros para ajudar o TPI, bem como o gabinete do procurador-geral na Ucrânia e os esforços de apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).