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    Putin pede a Serviço Federal de Segurança que ajude a burlar sanções do Ocidente

    Mesmo com bloqueios, Putin diz que economia russa cresceu 3,6% no ano passado

    O presidente russo, Vladimir Putin, fala durante sua coletiva de imprensa na sede de sua campanha, no início de março de 18 de março de 2024, em Moscou, Rússia, logo após reivindicar vitória nas eleições que o garantiram um quinto mandato para ficar no poder.
    O presidente russo, Vladimir Putin, fala durante sua coletiva de imprensa na sede de sua campanha, no início de março de 18 de março de 2024, em Moscou, Rússia, logo após reivindicar vitória nas eleições que o garantiram um quinto mandato para ficar no poder. Contributor/Getty Images

    Guy Faulconbridge

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (19) ao Serviço Federal de Segurança (FSB), principal sucessor da KGB, a polícia secreta da era soviética, que ajude as empresas russas a burlar as sanções ocidentais e expandir sua influência para novos mercados em todo o mundo.

    Em uma tentativa de afundar a economia russa e forçar Putin a mudar de rumo, o Ocidente impôs à Rússia o que considera as sanções mais duras de todos os tempos, logo depois que o Kremlin ordenou a invasão da Ucrânia em 2022.

    Putin, no entanto, diz que a economia russa em tempos de guerra prosperou apesar das sanções, crescendo 3,6% no ano passado com a fabricação de projéteis de artilharia muito superior à do Ocidente.

    Em um discurso na reunião anual do serviço de espionagem FSB no Lubyanka, no centro de Moscou, após vitória esmagadora na eleição de domingo (17), Putin disse que seus espiões deveriam trabalhar com outras agências para aumentar a segurança dos sistemas bancário e financeiro.

    Ele ressaltou ao FSB “para dar apoio às nossas empresas que estão se desenvolvendo ativamente, apesar dos obstáculos criados para elas, e que estão explorando novos mercados, mas enfrentam ações abertamente hostis” do Ocidente.

    “Sim, elas criam problemas temporários para nós”, afirmou Putin, acrescentando que havia conversado com o governo sobre como as sanções afetaram alguns grandes projetos.

    A KGB, uma das instituições mais poderosas da antiga União Soviética, com influência que se estendia além das fronteiras da URSS e muito além da simples espionagem e segurança, perdeu muito de seu poder e influência com o fim da União Soviética, em 1991.