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    Putin cobra mais velocidade em produção de armas russas para guerra na Ucrânia

    Desde que dezenas de milhares de soldados russos invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro, Moscou perdeu cerca de metade do território ucraniano inicialmente ocupado por forças russas

    Por Andrew Osborn, da Reuters

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (23) aos chefes da indústria militar do país para melhorarem a produção para garantir que o exército russo obtenha rapidamente todas as armas e equipamentos necessários para a guerra iniciada pelo país contra a Ucrânia.

    Putin fez os comentários durante uma visita a Tula, um centro russo de fabricação de armas.

    “A tarefa-chave mais importante de nosso complexo industrial-militar é fornecer às nossas unidades e forças de linha de frente tudo o que precisam: armas, equipamentos e munições nas quantidades necessárias e da qualidade certa no menor tempo possível”, disse Putin.

    “Também é importante aperfeiçoar e melhorar significativamente as características técnicas de armas e equipamentos para nossos combatentes com base na experiência de combate que adquirimos”, acrescentou.

    O presidente russo disse nesta semana que o exército do país precisa aprender com os erros na Ucrânia, prometendo dar o que for necessário para prosseguir com a invasão iniciada há cerca de 10 meses.

    Desde que dezenas de milhares de soldados russos invadiram a Ucrânia em 24 de fevereiro, Moscou perdeu cerca de metade do território ucraniano inicialmente ocupado por forças russas.

    A Rússia ainda controla uma parte significativa da Ucrânia, no entanto, e Putin disse que Moscou prevalecerá apesar da resistência ucraniana e de Kiev estar recebendo bilhões de dólares em armas, inteligência militar e outras formas de auxílio do Ocidente.

    Nesta semana, o presidente russo declarou que o Estado garantirá que as necessidades do exército sejam atendidas, “sem restrições de financiamento”. Ponderou, entretanto, que não há necessidade de “militarizar” a economia.

    Nesta sexta-feira, Putin disse aos chefes da indústria militar que quer ouvir propostas sobre solução de problemas e que quer que especialistas do setor trabalhem diretamente com as forças da linha de frente para refinar armas e equipamentos regularmente.