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    Putin alerta Ocidente contra autorização para Ucrânia usar mísseis para atingir Rússia

    Presidente destacou que ação poderia desencadear conflito global

    Versão inicial de um sistema de mísseis táticos do Exército dos EUA é testada em 14 de dezembro de 2021, no White Sands Missile Range, no Novo México
    Versão inicial de um sistema de mísseis táticos do Exército dos EUA é testada em 14 de dezembro de 2021, no White Sands Missile Range, no Novo México John Hamilton/US Army

    Vladimir SoldatkinGuy Faulconbridgeda Reuters

    O presidente russo, Vladimir Putin, alertou nesta terça-feira (28) a Otan, a aliança militar ocidental, contra a ideia de permitir que a Ucrânia use armas ocidentais para atingir territórios dentro da Rússia, o que, segundo ele, poderia provocar um conflito global.

    Assim, destacou que integrantes da Otan na Europa estão “brincando com fogo”.

    Após mais de dois anos do início da guerra na Ucrânia, Putin está cada vez mais alertando para o risco de uma guerra global, enquanto líderes ocidentais minimizam  situação.

    O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse ao jornal The Economist que os membros da aliança deveriam permitir que a Ucrânia ataque alvos dentro da Rússia com armas ocidentais.

    Alguns países europeus que integram a aliança apoiam essa opinião, mas os Estados Unidos não.

    As forças russas avançaram na província de Kharkiv, na Ucrânia, com a certeza de que o país não pode atacar lançadores de mísseis sendo disparados de dentro da Rússia, porque não pode usar mísseis ocidentais que teriam o alcance necessário.

    Enquanto isso, defesas aéreas fabricadas pelo Ocidente não podem tentar derrubar foguetes russos até que eles cruzem a fronteira ucraniana, a apenas aproximadamente 25 quilômetros da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv.

    “A escalada constante pode levar a sérias consequências”, destacou Putin, a repórteres, em Tashkent, no Uzbequistão.

    “Se essas consequências sérias acontecerem na Europa, como os Estados Unidos se comportarão, levando em consideração nossa paridade no campo das armas estratégicas?”, questionou.

    “É difícil dizer – eles querem um conflito global?”, concluiu.