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    Protestos em Berlim contra oferta de armas para Ucrânia atrai milhares de pessoas

    Organizadores afirmam que escalada na entrega de armamentos custa até 1.000 vidas por dia e se aproxima de uma Terceira Guerra Mundial

    da Reuters

    Uma manifestação contra o fornecimento de armas à Ucrânia para a guerra com a Rússia reuniu 10 mil pessoas neste sábado (25), atraindo críticas de autoridades seniores da Alemanha e uma grande presença policial para manter a ordem.

    Organizado por uma proeminente política de esquerda da Alemanha, o protesto foi realizado um dia depois do aniversário de um ano da invasão da Rússia à Ucrânia, que atraiu promessas de mais armas de aliados ocidentais, novas sanções contra a Rússia e demonstrações de apoio a Kiev no mundo inteiro.

    “Pedimos que o chanceler alemão interrompa a escalada de entregas de armas. Agora!… Porque cada dia perdido custa até 1.000 mais vidas — e nos deixa mais próximo da Terceira Guerra Mundial”, disseram os organizadores do protesto, em seu site.

    A “Insurreição pela Paz” foi organizada parcialmente por Sahra Wagenknecht, integrante do partido de esquerda da Alemanha, Die Linke.

    A Alemanha, ao lado dos Estados Unidos, tem sido uma das maiores fornecedores de armas à Ucrânia.

    “Negocie, não piore” era um cartaz exibido por um manifestantes, enquanto outro na multidão dizia “Não é nossa guerra”.

    Um porta-voz da polícia disse que 10 mil pessoas se reuniram em torno do simbólico Portão de Brandemburgo, no centro de Berlim.

    A polícia mobilizou 1.400 oficiais para manter a paz e impor a proibição de uniformes militares, bandeiras russas e soviéticas, canções militares russas e símbolos de direita.

    O porta-voz da polícia disse que não havia sinal de grupos de direita presentes e que o protesto, que o ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, disse ser “claramente contrário”, foi pacífico.

    “Quem não apoia a Ucrânia está do lado errado da história”, disse Lindner no Twitter.

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