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    Protestos contra morte de adolescente continuam em Paris; manifestantes incendiam carros

    Capital francesa vive segunda noite de manifestações depois que a polícia matou um jovem de 17 anos a tiros durante abordagem no trânsito; Macron afirmou que assassinato é “indesculpável” 

    Bombeiros e polícia atuam durante confrontos entre manifestantes e policiais, após a morte de adolescente de 17 anos por um policial francês durante uma blitz
    Bombeiros e polícia atuam durante confrontos entre manifestantes e policiais, após a morte de adolescente de 17 anos por um policial francês durante uma blitz 28/06/2023REUTERS/Stephanie Lecocq

    Da Reuters

    Manifestantes dispararam fogos de artifício contra a polícia e incendiaram carros no subúrbio parisiense de Nanterre, horas depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou na quarta-feira (28) a morte “indesculpável” de um adolescente de 17 anos a tiros durante uma abordagem policial no trânsito.

    O uso da força letal pelos policiais contra o adolescente, que era de origem norte-africana, alimentou uma percepção profundamente enraizada da brutalidade policial nos subúrbios etnicamente diversos das maiores cidades da França.

    Na Avenida Pablo Picasso, em Nanterre, uma trilha de veículos capotados queimava enquanto fogos de artifício explodiam nas fileiras da polícia.

    A polícia entrou em confronto com manifestantes na cidade de Lille, no norte, e em Toulouse, no sudoeste. Também houve agitação em Amiens, Dijon, e no departamento administrativo de Essone, ao sul da capital francesa, disse um porta-voz da polícia.

    Mais cedo, o presidente Emmanuel Macron classificou o incidente como “inexplicável e indesculpável”.

    Um policial está sendo investigado por homicídio voluntário por atirar contra o jovem. Os promotores dizem que o jovem não cumpriu uma ordem para que parasse seu carro.

    O Ministério do Interior pediu calma e disse que 2 mil policiais foram mobilizados na região de Paris.

    Grupos de direitos humanos alegam racismo sistêmico dentro das forças policiais na França, uma acusação que Macron já negou anteriormente.

    (Publicado por Fábio Mendes)