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    Protesto na Argentina: Veja imagens do confronto entre policiais e manifestantes

    Pessoas protestam contra Megaprojeto de Lei de Javier Milei, que é analisado pelo Congresso

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

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    Manifestantes entraram em confronto intenso com a polícia da Argentina nesta quarta-feira (12) enquanto o Senado analisa o Megaprojeto de Lei proposto pelo presidente Javier Milei.

    Carros e lixeiras foram incendiados e manifestantes jogaram garrafas e pedras contra as forças de segurança. Ao menos 18 pessoas foram detidas e 4 policiais ficaram feridos, segundo a Todo Notícias, rede afiliada da CNN.

    A polícia usou um caminhão com canhão d’água, motos e balas de borracha para tentar dispersar os manifestantes.

    O Megaprojeto de Lei é um grande desafio para a administração de Javier Milei, mas também uma aposta do novo presidente.

    O documento foi aprovado na Câmara, e agora é analisado pelos senadores. Entretanto, como houve modificações em relação ao texto que passou na Câmara, ele precisará ser analisado novamente por esta Casa legislativa se for aprovado no Senado.

    O que é o megaprojeto de lei de Milei?

    A “Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos”, também conhecido como megaprojeto de lei, foi apresentado nos primeiros dias do governo de Javier Milei.

    O documento original possuía 664 artigos. Depois de muita articulação política e debate, a Câmara aprovou um texto com 232 artigos, quase um terço do projeto original.

    O pacote inclui diversas modificações e medidas, incluindo a declaração de “emergência pública em questões administrativas, econômicas, financeiras e energéticas pelo período de um ano”.

    A medida daria a possibilidade ao Poder Executivo para legislar nessas áreas sem precisar passar pelo Congresso.

    Entretanto, o governo teve que ceder novamente em relação a alguns pontos para que ele fosse analisado pelo Senado.

    A Aerolíneas Argentinas, Radio y Televisión Argentina (RTA) e Correo Argentino foram excluídas das empresas públicas viáveis ​​para privatização.

    Além disso, foram eliminadas a reconfiguração da moratória previdenciária e a criação do Benefício de Aposentadoria Proporcional para quem atingiu a idade de aposentadoria, mas não os 30 anos de contribuições exigidas.

    *com informações de Luciana Taddeo, da CNN, e da CNN Espanhol

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