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    Promotor equatoriano assassinado, que investigava invasão de TV, não tinha proteção policial

    Dois suspeitos foram presos e outros dois continuam foragidos; ao menos 18 tiros foram efetuados contra o carro da autoridade

    Luciana Taddeoda CNN , em Buenos Aires, Argentina

    O promotor equatoriano que investigava a invasão do canal TC Televisión e foi assassinado na quarta-feira (18), Cesar Suárez, não contava com proteção policial permanente. Dois suspeitos de participação no crime foram presos e outros dois estão foragidos.

    Segundo a Polícia Nacional do Equador, Suárez foi abordado quando saía de casa, por volta de 15h30 do horário local, por criminosos que efetuaram pelo menos 18 disparos contra seu veículo. Ao menos quatro pessoas teriam participado do assassinato.

    A polícia efetuou, ainda na noite de quarta, diversos mandados de busca e apreensão e confiscaram um fuzil e pistolas. Um táxi e uma motocicleta utilizados para a fuga dos criminosos foram apreendidos. O veículo utilizado no assassinato do promotor foi incendiado pelos suspeitos.

    A motivação do crime continua sendo investigada, mas a polícia trabalha com a hipótese de que os criminosos pertencem à quadrilha ChoneKiller, um dos grupos classificados pelo governo como organizações terroristas em um decreto da semana passada, que também estabeleceu que o Equador está em um conflito armado interno.

    De acordo com o general de distrito Victor Herrera Leiva, o promotor assassinado contou com proteção policial até 10 de maio do ano passado. Segundo ele, Suárez não renovou a solicitação, como deveria ter feito para manter a segurança permanente.

    O general afirma, no entanto, que ele contava com acompanhamento durante alguns procedimentos.

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