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    Professor palestino-americano fica ferido e é preso após ação da polícia nos EUA

    Docente afirma que protesto pró-Palestina na Universidade de Wisconsin-Madison era pacífico

    Fabiana ChaparroKara Devlinda CNN

    Samer Alatout, professor associado de sociologia comunitária e ambiental, foi flagrado sendo detido por agentes da polícia da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (1°).

    A foto foi compartilhada com a CNN por Tyler Katzenberger, do jornal universitário The Daily Cardinal,

    Em entrevista à WMTV, rede afiliada da CNN, Alatout disse que a polícia chegou à manifestação pró-Palestina no campus com equipamento da tropa de choque e começou a dispersar o protesto.

    Ele acrescentou que os protestos realizados nos últimos dois dias foram “realmente lindos e pacíficos”, com estudantes de diferentes origens religiosas e étnicas juntos.

    Alatout observou que também estavam presentes vários professores universitários e funcionários.

    A Universidade de Wisconsin-Madison não confirmou à CNN se Alatout estava entre os presos nesta quarta-feira.

    De acordo com o departamento de polícia da instituição, 34 pessoas foram detidas, a maioria das quais “foi liberada sem qualquer citação emitida”.

    “Hoje parece que a administração decidiu dar luz verde para a força policial entrar e acabar com o protesto”, comentou Alatout, acrescentando que a polícia estava atacando “violentamente” os manifestantes.

    “Acho que tem motivação racial. Sou o único professor palestino-americano que orienta, por exemplo, um grupo de estudantes aqui e que esteve envolvido com a equipe e o corpo docente. Todos na administração me conhecem”, afirmou Alatout à WMTV.

    Ele ressaltou ainda que os policiais bateram nele várias vezes com seus escudos, o atingindo no nariz e na testa. Eles também o puxaram para o chão várias vezes, complementou.

    A CNN entrou em contato com a polícia universitária para obter mais detalhes, incluindo se Alatout estava entre as pessoas presas.

    “Não posso deixar os alunos sozinhos, ponto final. Essa é a minha primeira e mais importante obrigação”, disse Alatout.

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