Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Procurador dos EUA diz que não há evidência de fraude generalizada na eleição

    Antes da eleição, William Barr havia concordado com Donald Trump que a votação por correspondência não seria segura

    da CNN*

    O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, disse nesta terça-feira (1º) que o Departamento de Justiça não encontrou evidências para apoiar as alegações de fraude generalizada que poderiam ter mudado o resultado da eleição presidencial do mês passado.

    “Até o momento, não vimos fraude em escala que pudesse ter gerar um resultado diferente na eleição”, Barr disse à Associated Press em uma entrevista.

    Leia também:

    Biden prepara estímulo econômico e enxurrada de decretos nos primeiros 100 dias

    Condados do Wisconsin encerram recontagem e confirmam vitória de Biden

    Barr, que, antes da eleição, ecoou as afirmações do presidente Donald Trump de que a votação pelo correio não seria segura, disse que tanto o Departamento de Justiça quanto o Departamento de Segurança Interna investigaram as denúncias de fraude e não encontraram nada.

    “Houve uma afirmação de que teria fraude sistêmica e que as máquinas foram programadas essencialmente para distorcer os resultados das eleições”, disse Barr. “E o DHS e o DOJ investigaram isso e, até agora, não vimos nada que comprove isso.”

    A equipe jurídica de Trump criticou o Departamento de Justiça após a fala de Barr. 

    “Com todo o respeito ao Procurador-Geral, não houve qualquer indício de uma investigação pelo Departamento de Justiça”, diz um comunicado dos advogados de Trump, Rudy Giuliani e Jenna Ellis.

    “Reunimos ampla evidência de votação ilegal em pelo menos seis estados, que eles não examinaram. Temos muitas testemunhas que disseram sob juramento que viram crimes sendo cometidos em conexão com fraude eleitoral. Pelo que sabemos, nem um único foi entrevistado pelo Departamento de Justiça”, continua o comunicado, sem apresentar provas.

    A declaração conclui alegando que Barr não tem conhecimento e não houve investigação sobre as “irregularidades substanciais e evidências de fraude sistêmica”.

    Não há evidência de fraude generalizada na eleição, como Barr confirmou na entrevista à AP.

    (Com informações de Evan Perez e Jason Hoffmann, da CNN internacional)

    Tópicos